Em MS, 69 pessoas foram resgatadas de trabalho análogo à escravidão em 2023

Resgate foi feito por fiscais do Ministério do Trabalho neste ano

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Equipes de fiscalização do MTE resgataram trabalhadores em situação análoga à escravidão em todo o país (Divulgação, MTE)

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) resgatou 69 pessoas neste ano de 2023 que estavam em situação de trabalho análogo à escravidão em Mato Grosso do Sul. O número corresponde a dados de janeiro a novembro e foi divulgado nesta quinta-feira (30).

Em todo o país, foram resgatados um total de 2.847 trabalhadores no período. O número parcial de 2023 já é o maior em resgates dos últimos 14 anos e um recorde em toda a série de pagamento de verbas rescisórias.

Além disso, o MTE fiscalizou no período 516 estabelecimentos urbanos e rurais, o que possibilitou o pagamento de mais de R$ 10,8 milhões em verbas salariais e rescisórias aos trabalhadores resgatados.

O cultivo de café foi o setor com a maior quantidade de resgatados (300), e o setor da cana-de-açúcar, que liderava os dados até junho deste ano, teve 258 resgates. Segundo o MTE, o resultado se deve, principalmente, à atuação da fiscalização, que coordena as ações do Grupo Móvel em parceria com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério Público do Trabalho, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal. 

A Região Sudeste foi a que registrou o maior número de ações e resgates, com 192 estabelecimentos fiscalizados e 1.043 trabalhadores resgatados, seguida do Centro-Oeste, com 103 fiscalizações e 720 resgates. O Sul teve 475 trabalhadores resgatados e 76 ações realizadas. No Nordeste, foram realizadas 83 ações e 450 resgates e no Norte, 159 resgatados e 62 ações realizadas pelo MTE.

Entre os estados, os maiores resgates ocorreram em Goiás (640), Minas Gerais (571) e São Paulo (380). Minas teve o maior número de ações realizadas (102).

(Com Agência Brasil)

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