O ativista canadense, Jean Béliveau, de 67 anos, estará em Campo Grande neste domingo (23), }às 9h, realizando caminhada no Parque das Nações Indígenas, em defesa do Complexo dos Parques na Capital. Parque das Nações, do Prosa e dos Poderes tem projeto tramitando na Câmara dos Vereadores para que sejam tombados.

Jean Béliveau, natural de Quebec, Canadá, caminhou pelo mundo durante 11 anos. Ele fez esta marcha como parte da década internacional para a promoção de uma cultura de não-violência e paz em benefício das crianças do mundo. Sua caminhada foi reconhecida pela Unesco.

Jean Béliveau partiu em seu 45º aniversário, 18 de agosto de 2000, de Montreal. Ele concluiu sua turnê em 16 de outubro de 2011, depois de percorrer mais de 75.000 quilômetros em 64 países.

Agora Jean Beliveau está viajando pelo mundo dirigindo um tuc tuc e estará em Campo Grande nos próximos dias. No domingo (23), às 9h, realizará uma caminhada em torno do lago do Parque das Nações Indígenas. “Ele vem para solidarizar-se com o nosso movimento pela sustentabilidade de Campo Grande”, divulgou integrantes do ‘Amigos do Parque’, Alfredo Sulzer.

9 vereadores assinam projeto

Apresentado há três meses na Câmara Municipal, o Projeto de Lei 10.970/2023, que dispõe sobre o tombamento do complexo de bens imóveis integrado pelo Parque Estadual do Prosa, Parque das Nações Indígenas e Parque dos Poderes, já contra com assinatura de 9 vereadores. O projeto foi apresentado pela vereadora Luiza Ribeiro (PT).

A matéria recebeu subscrição dos vereadores Zé da Farmácia (Podemos) e Coronel Villasanti (União Brasil) durante a sessão da última quinta-feira (25). O projeto agora passa a ser de autoria de 9 vereadores, sendo eles: Luiza Ribeiro (PT), Ayrton Araújo (PT), Clodoilson Pires (Podemos), Coronel Villasanti (União Brasil), Junior Coringa (PSD), Prof. André Luis (REDE), Ronilço Guerreiro (Podemos), Tabosa (PDT), Zé da Farmácia (Podemos).

A Procuradoria da Câmara Municipal deu parecer favorável à tramitação. O projeto já está na Comissão de Constituição, Justiça para parecer. O relator é o vereador Papy (Solidariedade).

“Confiamos que a CCJ dará parecer pela regular tramitação por não haver inconstitucionalidade ou ilegalidade no projeto, o que já foi manifestado pelo Procurador Municipal, Aral de Jesus Cardoso. E também pelo fato de que a CCJ tem aproveitado bem as proposições apresentadas pelos vereadores e quando há alguma inconstitucionalidade ou ilegalidade notifica os autores para correção, aproveitando melhor cada iniciativa”, afirma a vereadora Luiza Ribeiro.