O bairro Noroeste está listado como região de alta incidência da dengue em Campo Grande. Cerca de 2,7 mil imóveis foram vistoriados em uma força-tarefa com agentes de saúde, em combate ao mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, zika e chikungunya, nas últimas duas semanas.
Conforme o balanço da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), do dia 28 de abril a 7 de maio, foram inspecionados e eliminados 4.432 depósitos potenciais criadouros do mosquito, nestes 120 estavam com focos. Foram recolhidos 265 pneus encontrados em vias públicas e terrenos baldios.
Além dos servidores, a ação envolveu lideranças, conselheiros e presidentes dos bairros da região, com informações sobre pontos de descarte para que a população também possa fazer o depósito destes inutilizados, como sofá, geladeira, fogão, televisor, entre outros eletrodomésticos.
Nível de alerta
De janeiro até 2 de maio, a Capital registrou 8.617 casos de dengue e dois óbitos. “Os índices são considerados preocupantes, o que reacende o alerta em relação às medidas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, sobretudo à dengue. Os casos de Chikugunya e Zika se mantém estáveis”, pontua a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
O mapa de notificações considera oito bairros e parcelamentos da cidade em alto índice: Caiobá, Chácara dos Poderes, Los Angeles, Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), Jardim Noroeste, Rita Vieira, Tiradentes e Tijuca.
Operação Mosquito Zero
Nos últimos meses, aproximadamente 55,3 mil imóveis foram inspecionados nas sete regiões urbanas durante a Campanha Operação Mosquito Zero, conforme a prefeitura. Os trabalhos foram iniciados em 16 de novembro do ano passado e concluídos no dia 31 de março. Cerca de 300 agentes da CCEV/Sesau estiveram mobilizados nas ações. Ao todo foram 39 mil depósitos e 2,6 mil focos eliminados.
