População indígena aumenta 51%, mas Mato Grosso do Sul cai para 3º em ranking nacional

Conforme informações do Censo 2022, Mato Grosso do Sul tem 38 terras indígenas comparáveis, sendo 28 regularizadas

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Evento debate inserção do indígena no mercado de trabalho. Imagem ilustrativa. (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

A população declarada indígena em Mato Grosso do Sul deu um salto de 51% em 10 anos. De acordo com dados do Censo 2022 divulgados nesta segunda-feira (7), o número de indígenas que somava 77.025 em 2010 alcançou 116.346 em 2022.

Apesar do aumento, Mato Grosso do Sul caiu uma posição no ranking nacional e a população indígena do Estado agora é a terceira maior do país, perdendo para Amazonas e Bahia. Na prática, significa que 4,22% da população sul-mato-grossense é indígena atualmente, sendo que em 2010 representava 4,22%.

Do total de indígenas de Mato Grosso do Sul, 69.886 moram em terras indígenas, sendo que destes, apenas 1,93% dos moradores não são indígenas. Já os domicílios do Estado com ao menos um morador indígena somam 41.297.

Seis 12 anos entre os censos, houve aumento de apenas seis terras indígenas em Mato Grosso do Sul. Sendo cinco declaradas e apenas uma regularizada.

Conforme informações do Censo 2022, Mato Grosso do Sul tem 38 terras indígenas comparáveis, sendo 28 regularizadas. Das demais, seis declaradas e quatro homologadas.

Dourados tem a 7ª maior população indígena do país

Os números do Censo 2022 mostram que Mato Grosso do Sul tem 69.736 indígenas em 42 aldeias. São 17.993 domicílios em terras indígenas, o que dá média de 3,8 pessoas por residência.

Dourados aparece como o 7º município do país com maior população indígena, somando 13.673 pessoas em 3.515 domicílios. Amambai tem a segunda maior população indígena em aldeias do MS, com 6.864 pessoas em 1.992 domicílios.

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