Com controle dos focos no Porto Esperança, MS não tem mais incêndios ativos no Pantanal

Chuva contribuiu para a extinção dos focos de incêndio florestal

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Incêndio em Corumbá (CPA, CBMMS)

Com a contribuição das chuvas que voltaram para Mato Grosso do Sul, os incêndios florestais no Pantanal foram extintos pelo Corpo de Bombeiros Militar em diferentes áreas do Estado.

Dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo de do Clima de Mato Grosso do Sul), apontam que nesta sexta-feira (24) nenhum foco de incêndio florestal está ativo em MS. Na região do Porto Esperança, um dos últimos focos ativos foi controlado e extinto na quinta-feira (23) pelos bombeiros.

“Foram realizadas técnicas de combate direto de incêndio florestal de média proporção, atacando fogo na cabeça, flanco e retaguarda e tivemos êxito na extinção”, disse o responsável pela operação no local, sargento Argeu.

Monitoramento

Mesmo após a extinção total dos focos de incêndios em todo o Pantanal, o Corpo de Bombeiros mantém monitoramento como parte das ações da Operação Pantanal 2023. Ontem o trabalho foi realizado no Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, Fazenda Ypiranga – na região do Paiaguás –, Morro do Azeite e em Porto Esperança, e nesta sexta-feira (24) em um local.

“Após a chuva, estamos com apenas uma guarnição em situação de monitoramento posicionada na região do Nabileque”, disse a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental).

Chuvas

A chuva contribuiu para a extinção dos focos de incêndio florestal. A quantidade de chuva em Corumbá, acumulada em 24 horas, chegou a 142,4 mm. Em Miranda o índice foi de 86,6 mm e em Porto Murtinho 55,6 mm.

Outras regiões que tiveram incêndios florestais também registraram chuva como Bonito (29,8 mm) e Aquidauana (10,4 mm).

Também na quinta, equipes do Corpo de Bombeiros – com o apoio da CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo), da Polícia Militar – vistoriaram a região do Pantanal do Rio Negro, onde ocorreu incêndio florestal no dia 4 de novembro, para examinar o local e averiguar se o início das chamas foi de causas naturais ou humanas.

Todo foco de calor no Estado é registrado pelo monitoramento via satélite no CPA, assim é possível determinar com precisão o ponto de ignição, e por meio de cruzamento de dados e sobreposição de sistemas também é possível saber se houve descargas elétricas atmosféricas ou rompimento de redes elétricas na região.

Após a realização do estudo in loco, é elaborado um relatório pelo especialista em engenharia ambiental do CBMMS, que determina a origem e causa do incêndio florestal para subsidiar os órgãos ambientais competentes para tomadas de decisões.

O CBMMS já está em atuação na Operação Pantanal 2023 desde o dia 17 de maio de 2023, com efetivo empregado de mais de 300 bombeiros e bombeiras militares nas ações de prevenção, preparação e combate aos incêndios florestais em todo o Estado.

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