Com 4,5 mil casos, Mato Grosso do Sul tem alta incidência e 5 mortes confirmadas por dengue

Em todo o Mato Grosso do Sul, chega a 10.193 os números prováveis de casos de dengue. Enquanto os casos confirmados até o boletim atual somam 4.531 em todo o Estado

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Agentes do CCZ seguem com fiscalizações em bairros (Foto: Midiamax, Arquivo)

A situação da dengue em Mato Grosso do Sul piora a cada semana. Em boletim divulgado nesta quarta-feira (8), a SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirma cinco mortes em decorrência de dengue e 4.531 casos confirmados.

Até a semana passada, eram duas mortes confirmadas pela doença. Agora integram a estatística, um homem de 21 anos de Amambai, uma mulher de 58 anos de Campo Grande e um homem de 74 anos de Aquidauana.

Nos três novos casos, os pacientes morreram menos de 15 dias depois dos primeiros sintomas de dengue aparecerem. Nenhum deles tinha comorbidades. Outras quatro mortes estão em investigação sobre a dengue.

Alta incidência no Estado

Em todo o Mato Grosso do Sul, chega a 10.193 os números prováveis de casos de dengue. Enquanto os casos confirmados até o boletim epidemiológico atual somam 4.531 em todo o Estado.

Com isso, Mato Grosso do Sul está com alta incidência de dengue. É a primeira vez no ano que o Estado chega a este patamar. Dos 79 municípios, 34 estão com alta incidência para a doença.

Batayporã e Bodoquena seguem sendo as cidades em situação mais crítica para a dengue. Enquanto Corumbá e Jaraguari agora também figuram o topo da lista das cidades com alta incidência de dengue. Campo Grande aparece com baixa incidência da doença.

Pessoas com idade entre 20 e 29 anos são as principais infectadas pela doença, seguidas por jovens entre 10 e 19 anos. Mulheres seguem sendo as mais infectadas.

Sintomas da dengue

A dengue é uma doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças preexistentes) e infecções secundárias.

Conteúdos relacionados