Campo Grande pretende zerar filas de vários exames e cirurgias em um prazo de nove meses. O prazo foi firmado na manhã desta segunda-feira (31), em uma parceria entre o Governo Federal e Estadual. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) vai entrar com toda logística nos atendimentos.

Denominado ‘Mais Saúde e Menos Fila’, a reunião desta manhã, contou com a presença do Secretário Municipal de Saúde, Sandro Benites, além de representantes do Ministério da Saúde, do Hospital do Pênfigo, Santa Casa e São Julião.

O montante inicial do projeto é de R$ 44 milhões, sendo R$ 36 milhões do Governo do Estado e R$ 7 milhões do Governo Federal. A partir da publicação no Diário do Estado, que deve acontecer nesta terça-feira (1), os hospitais já podem começar a realizar uma ‘força-tarefa’, para acabarem com as filas de espera da população.

Os valores serão pagos as entidades conforme a produção de cada uma. A Santa Casa firmou que vai realizar 180 tomografias, 180 ressonâncias, 140 cateterismos, entre outros procedimentos. Ao todo, serão 534 cirurgias e 360 exames por mês.

O São Julião promete realizar 805 cirurgias mensalmente. Os procedimentos serão de oftalmologia, reparadoras e gerais. Já o Pênfigo deve realizar 400 cirurgias ortopédicas por mês.

Conforme a Sesau, pelo menos 956 pessoas estão no aguardo de realizar cateterismo. Com o projeto, em nove meses todas as pessoas devem realizar o procedimento. Para conseguir cumprir com o prazo, os hospitais podem começar a realizar as cirurgias em um terceiro turno e até aos finais de semana.

“O projeto vai até abril de 2024. Hoje começa uma parceria do Governo Federal, do Estado e Prefeitura de Campo Grande. São mais de R$ 40 milhões para zerar as filas, tanto para exames, como ressonância, tomografia, endoscopia, cateterismo e também cirurgias que estão retidas há muito tempo. Durante mais de dois anos a gente só falou de Covid-19 e as pessoas que estavam no aguardo das cirurgias e de exames serão contempladas nesses três grandes hospitais da Capital. As entidades trabalharão no período da manhã, tarde e agora também no noturno. Foi preciso um planejamento durante os últimos seis meses para que a gente consiga zerar as filas”, explicou o secretário de saúde.