Tradicionalmente e a cena principal que marca a virada do ano, a queima de fogos de artifício é o momento mais esperado dos dias 31 de dezembro e 1° de janeiro. A cena é um espetáculo no céu, mas pode se tornar um perigo se não usado corretamente.
Além de queimadura, há danos irreversíveis como perda de audição, cegueira, cortes e até amputação de membros.
O cuidado tem de ser ainda maior, pois consiste na presença de crianças ao redor.
Além da questão das crianças ficarem próximos ao artefato, o Capitão Subcomandante Metropolitano do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) Eduardo Tracz, explica que os responsáveis devem se preocupar também com o manuseio e armazenamento dos fogos.
“Ter fogos de artifício com crianças em casa é perigoso, tem algumas crianças que são inquietas. A recomendação é sempre afastar do alcance e monitorar o bolso das crianças para ver se não estão com fósforo ou isqueiro, se não, elas podem querer se divertir e acabar tendo um acidente”, explica o capitão.
Tracz lembra ainda que o consumo de bebidas alcoólicas associado ao manejo dos fogos também podem aumentar as chances de acidentes. “Nessas festas sempre tem familiares, vizinhos e amigos, o que coloca todos em risco. O correto é evitar ao máximo misturar bebida alcoólica com fogos de artifício”.
Dicas e cuidados
Primeiramente é preciso conferir se o material é certificado pelo Corpo de Bombeiros e pelo Exército Brasileiro, o que garante qualidade e consequentemente reduz riscos.
É preciso ainda ler e seguir todas as orientações no rótulo do produto. Vale lembrar que é importante não soltar fogos de artifício em locais fechados.
Em rojões de papelão a orientação é não sobrepor um ao outro, e ainda deve ser colocada a base no chão. Nunca soltar na mão.
Não deve tentar reascender o rojão caso ele falhe.
Para mais informações ou em caso de emergências, deve entrar em contato com o Corpo de Bombeiros Militar pelo telefone 193.
