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Cotidiano

Bebês prematuros e com comorbidades poderão receber medicação preventiva a SARS em Campo Grande

Responsáveis por crianças de até 2 anos que atendem aos critérios precisam solicitar início do protocolo oferecido pelo SUS
Cassia Modena -
Ministério da Saúde define como prematuros bebês nascidos com até 28 semanas de gestação (Foto: Divulgação/PMCG)

A partir desta segunda-feira (30), os pais de bebês prematuros – aqueles que nasceram com 28 semanas de gestação ou menos – e que possuem alguma comorbidade relacionada ao coração ou pulmões, poderão solicitar o acesso da criança a um protocolo de prevenção contra as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SARS) causadas pelo vírus sincicial (VSR), tais como a pneumonia e a bronquiolite.

O Ministério da Saúde define como público-alvo do medicamento crianças nascidas prematuras que tenham até um ano e as de até dois anos que tenham diagnóstico de cardiopatias congênitas de repercussão hemodinâmica ou doença pulmonar crônica devido à prematuridade.

A criança que atender aos critérios terá acesso gratuito a um protocolo preventivo em unidade de saúde de . É preciso que os responsáveis por ela solicitem o atendimento, entrando em contato com o número 2020-1590 ou enviando e-mail palivizumabecg@gmail.com.

Serão cinco as doses da medicação administradas dentro do protocolo. A primeira será agendada para março e a última em junho. O cronograma obedece à sazonalidade do vírus. “Para garantir a proteção desses bebês, a aplicação dos anticorpos começa um mês antes da sazonalidade do vírus sincicial”, explica a superintendente de vigilância em saúde em Campo Grande, Veruska Lahdo.

O medicamento

O Palivizumabe é um medicamento de alto custo oferecido pelo SUS. Ele é composto por anticorpos que protegem as crianças do vírus sincicial e das SARS ligadas a ele.

O VRS

O VSR é um vírus que pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive adultos, mas os quadros mais graves acontecem em crianças menores de 2 anos, especialmente nos menores de 6 meses.

O Boletim Infogripe, publicado pela Fiocruz na última quinta-feira (26), mostra que pelo menos 18,8% entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas foram causados pelo VSR no país. Na publicação, Campo Grande aparece como uma das cinco capitais brasileiras que apresentam crescimento na tendência de infecções pelo vírus a longo prazo, até o mesmo período, junto a (MT), João Pessoa (PB), Rio Branco (AC) e (ES).

Febre baixa, dor de garganta, dor de cabeça e secreção nasal são os principais sintomas da infecção causada pelo sincicial.

Com assessoria

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