Pular para o conteúdo
Cotidiano

‘Vá fazer na sua casa!’, diz deputado sobre danças nas escolas de MS

Projeto de lei de Capitão Contar foi retirado de pauta por sofrer pedido de vistas
Arquivo -
Sessão realizada de forma remota na Alems
Sessão realizada de forma remota na Alems

Projeto polêmico para proibir danças nas escolas públicas e privadas de foi retirado de pauta nesta quarta-feira (16), por sofrer pedido de vistas de Marçal Filho (PSDB), devido às emendas apresentadas.

A proposta de Capitão Contar (PL), que tramita desde 2020 na Casa de Leis, passaria pela segunda votação e, antes de ser retirada de pauta, foi debatida entre os deputados.

Pedro Kemp (PT) se manifestou contra e disse ter recebido manifestações de professores a respeito do projeto. Em determinado momento, perguntou a Contar se ele considerava dança do ventre como erótica. 

Contar respondeu calorosamente. “Dentro da sala de aula, não. Vá fazer na sua casa!”

Na justificativa, o bolsonarista afirmou que o projeto não combate danças e manifestações culturais, mas sim, as que levam à erotização infantil dentro da sala de aula. “O ambiente escolar é sagrado, ali se constrói o futuro de uma nação. Ali são depositadas esperanças de pais e mães e sala de aula é lugar de ensinar e aprender”.

Entretanto, Kemp disse que a questão é a Assembleia censurar as apresentações culturais nas escolas. “A escola é formada por profissionais que passaram por uma universidade, profissionais aptos para decidir o que é ou não é adequado aos estudantes. Se o projeto for aprovado, vamos dar instrumentos para professores serem denunciados de forma não fundamentada”.

Por sua vez, (PP) disse que a escola é para matérias como matemática e ciências. “É claro que a grande maioria dos professores são conscientes e focados no ensino da grade curricular, mas vivemos tempos tenebrosos. Sou a favor sim desse projeto quantas vezes forem necessárias”.

O presidente da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), (PP), disse que o projeto foi debatido há muito tempo, voltou da CCJR. “Eu mesmo questionava muito esse projeto, mas foi apresentado emenda que atende o questionamento do Pedro Kemp”.

Claro disse ainda não ser ele, como deputado, que vai dizer se a dança do ventre ou funk é erótica ou não. “Com a emenda, o projeto dá a competência ao professor adequar isso, o projeto visa conscientizar, chamar atenção para o exagero”.

Diante das emendas apresentadas, Marçal Filho pediu vistas e deve devolver a proposta em 24 horas.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Flamengo sofre gol no fim e deixa escapar boa vantagem diante do Estudiantes na Libertadores

Assaltantes armados são presos na região de fronteira

Lula se reunirá com Celso Sabino após União exigir saída do governo em 24 horas

Mulher viveu em cárcere privado por mais de 20 anos no Paraná

Notícias mais lidas agora

claudinho

STJ manda soltar Claudinho Serra após 105 dias preso por chefiar corrupção em Sidrolândia

Falhas na denúncia do MPMS livram empresário de ação por fraudar licitações

Policiais civis dizem que remoções são retaliações após críticas sobre plantões na Deam

TipStrike revoluciona a análise esportiva com previsões de futebol baseadas em estatísticas

Últimas Notícias

Polícia

Homem morre ao cair de carro em movimento em estrada vicinal

O motorista apresentava sinais visíveis de embriaguez

Polícia

Homem é preso por esfaquear e agredir companheira

A vítima disse que as agressões são recorrentes

Mundo

Terremoto atinge a Rússia e dispara alerta breve de tsunami

Sistema de Alerta de Tsunami do Pacífico emitiu brevemente uma ameaça de tsunami

Polícia

Mulher morre no hospital um mês após acidente causado por motorista bêbado

O bafômetro indicou 0,71 mg/L de álcool no organismo