Servidores da educação pedem reajuste salarial e ameaçam greve em Campo Grande

Trabalhadores realizaram passeata da Praça do Rádio até a Prefeitura Municipal

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Foto: Stephanie Dias, Midiamax

Os servidores da educação realizaram passeata no Centro de Campo Grande nesta sexta-feira (25), onde pediram por valorização salarial e início de negociações com o prefeito Marquinhos Trad (PSD). A categoria cogita greve geral a partir do dia 31 de março.

Conforme o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), houve uma paralisação nesta sexta e os trabalhadores aguardam a presença do prefeito para iniciar tratativas.

A categoria diz que, se a Prefeitura Municipal não abrir conversa, no dia 31 começará a greve. O presidente do sindicato, Marcos Tabosa (PDT), explicou que hoje pelo menos 85% dos funcionários da educação paralisaram as atividades. Em algumas escolas, os alunos saíram mais cedo, pois não havia merenda e nem limpeza. A categoria diz que alguns funcionários recebem até menos de um salário mínimo.

“Queremos um auxílio-alimentação de pelo menos R$ 500, o pagamento de insalubridade para os agentes de saúde, plano de carreira para os cargos da SAS, reposição na inflação e autorização no curso da pró-educação para 600 funcionários do administrativo que atuam na educação”, disse o Sindicato.

Dezenas de pessoas caminharam da Praça do Rádio até em frente à Prefeitura Municipal na Avenida Afonso Pena.

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