Pular para o conteúdo
Cotidiano

Professores da UFMS aderem a indicativo de greve a partir desta quarta-feira

O movimento pela paralisação pede o reajuste salarial de 19,99%, que diz respeito às perdas salariais
Ranziel Oliveira -
(Foto: Divulgação / UFMS)

A (Associação dos Docentes da ) aderiu, a partir desta quarta-feira (23), ao indicativo de greve nacional deflagrado pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), que havia previsto indicar a paralisação caso não houvesse negociação salarial por parte do Governo Federal, até esta data.

A adesão da Adufms já havia sido decidida durante a última Assembleia Geral do sindicato, ocorrida no dia 22 de fevereiro.

O movimento pela paralisação pede o reajuste salarial de 19,99%. O índice, que diz respeito às perdas salariais ocorridas de janeiro de 2019 a dezembro de 2021 (dados do IPCA/IBGE), compõe um conjunto de reivindicações unificadas das entidades que compõem o Fonasefe, junto à luta contra a PEC 32/2020, que propõe a Reforma Administrativa. O serviço público federal não recebe reajuste salarial desde 2017.

O indicativo de greve é o último recurso para negociação salarial e serve para comunicar a comunidade que, a partir deste momento, pode haver uma paralisação geral. Os que fazem a adesão não paralisam suas atividades instantaneamente, mas passam a ter uma data mínima para que a greve se inicie.

O calendário da Fonasefe contou com mobilização nacional no dia 16, com ato unificado na Esplanada dos Ministérios em . A partir daí, iniciou-se uma vigília para pressionar pela negociação, com previsão de paralisação por tempo indeterminado caso ela não ocorra. Até o momento, não houve disposição por parte da gestão de Jair Bolsonaro e de seu ministro Paulo Guedes em negociar.

Negociações  

As tentativas de diálogo com o governo pelo reajuste de 19,99% têm ocorrido desde o dia 18 de janeiro, quando foi protocolado um documento com uma série de reivindicações do Fonasefe ao Ministério da Economia. No dia 8 de fevereiro, o Fórum protocolou mais um ofício, desta vez em conjunto com o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado). Ambos não tiveram resposta.

Embora alegue falta de recursos, o governo aprovou 16,2 bilhões de reais no orçamento anual para as emendas de relator, ou seja, para a liberação de verbas para parlamentares — também conhecidas como “orçamento secreto”, por não exigirem identificação de quem solicitou a verba, e que, na prática, servem como troca de favores ou benefício para aliados.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

A cara dele? Versão baixa renda do cantor, ‘Luan sem Grana’ capina até lote em MS

Campanha do Sesc arrecada brinquedos para crianças em situação de vulnerabilidade

Deputado vê bolsonarismo enfraquecido com condenação e concorrência na direita

Município recorre contra tarifa de R$ 7,79 do ônibus e diz que Justiça suspendeu aumento

Notícias mais lidas agora

Município recorre contra tarifa de R$ 7,79 do ônibus e diz que Justiça suspendeu aumento

Diretor da Fiems é investigado pelo Ministério Público por desmatamento em MS

cybertruck elon musk inferninho 2

VÍDEO: Cybertruck de ‘Elon Musk’ dá rolê no Inferninho e deixa visitantes pasmos: ‘Tá de brincadeira’

Após chegar a R$ 55, preço do morango cai a R$ 30 na Ceasa/MS

Últimas Notícias

Cotidiano

Pipa na fiação causa queda de energia em bairros de Campo Grande

Moradores dos bairros São Conrado, Santa Emília, Leblon, União, Oliveira, Caiçara, que foram afetados pela falta de energia

Trânsito

VÍDEO: Motorista tenta fazer conversão, atinge e arremessa motociclista na Avenida José Nogueira Vieira

A colisão ocorreu por volta das 8h13 da manhã

Cotidiano

Rio Cuiabá é o quarto em MS a entrar em nível de estiagem

Rios Aquidauana, Pardo e Dourados estão em nível de estiagem há mais de um mês, segundo o Boletim Diário da Situação dos Rios de MS

Mundo

Petróleo fecha em alta, com preocupações de oferta da Rússia e expectativa de demanda da China

Presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a criticar o fato de a Índia comprar a maior parte de seu petróleo e equipamentos militares de Moscou