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Cotidiano

Pecuarista é multado em R$ 330 mil por maus-tratos e morte de gado por falta de alimento em MS

Parte do gado estava muito debilitada e outros animais já estavam mortos
Fernanda Feliciano -
maus-tratos gado
Alguns animais foram encontrados debilitados e outros já estavam mortos. (Fotos: PMA / Divulgação)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) de , multou um pecuarista, de 49 anos, em R$ 330 mil por maus-tratos a 285 cabeças de gado, que eram deixadas sem alimento e pastagem no município de , a 412 quilômetros de Campo Grande, na última quinta-feira (19). Os animais foram encontrados de forma debilitada com partes ósseas à mostra, 65 deles estavam mortos devido à desnutrição e 11 estavam caídos e sem condições de levantar.

Segundo a PMA, a pastagem foi encontrada totalmente degradada somente com terra e sem grama, impossibilitando o gado de comer. Em uma tentativa de amenizar o problema, o proprietário rural abriu uma vegetação de área protegida para o animal comer, no entanto, tudo foi consumido rapidamente.

O gado vivo foi apreendido e foi mantido contato com a ( gência Sanitária Animal e Vegetal). Os policiais notificaram o proprietário a remover o gado da reserva legal e promover alimentação suplementar para os animais, sob pena de responder por crime de desobediência e ser multado novamente.

Foto: Reprodução/PMA
Foto: Reprodução/PMA
Foto: Reprodução/PMA

Mais infrações

Além dos maus-tratos aos animais, a PMA verificou erosões na propriedade rural, causadas pela falta de atividades pela conservação do solo. A propriedade tem ravinas e voçorocas de diferentes dimensões. Somado a isso, os sedimentos das erosões eram carreados para um curso d’água próximo.

Sobre esta infração, o proprietário foi notificado a apresentar um Prada (Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada) junto ao órgão ambiental estadual.

As atividades foram interditadas e o pecuarista foi multado em R$ 285 mil por maus-tratos aos gados, R$ 25 mil pela vegetação da reserva legal degradada e R$ 20 mil pelas erosões, totalizando R$ 330 mil. O infrator também deverá responder pelos crimes ambientais, no caso dos maus-tratos e a degradação da reserva legal, a pena é de três a um ano para cada um e, pela erosão, a pena é de um a quatro anos de reclusão.

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