A Motorola, fabricante do celular que explodiu em Campo Grande, disse que incidente foi causado por “forte estresse externo”. Jaspion Oliveira viu o próprio aparelho explodir em sua mão logo após desbloqueá-lo com a digital.
“O laudo foi concluído e indicou que o smartphone sofreu um forte estresse externo, danificando a bateria e causando a carbonização do aparelho, o que resultou na perda de garantia por mau uso”, diz nota da empresa enviada ao Jornal Midiamax.
O aparelho é um Motorola One Fusion comprado há um ano. Após o acontecido, Jaspion entrou em contato com a empresa e enviou na quinta-feira (21) o celular para a assistência.
Na tarde deste sábado (23), o autônomo recebeu uma ligação da assistência, informando que a perícia havia sido realizada.
“Disseram que não foi encontrado defeito de fabricação e que iriam devolver o aparelho carbonizado e o laudo”, disse indignado. Mesmo conseguindo jogar o celular no chão, Jaspion disse que as pontas dos dedos ficaram queimadas.
“A companhia pede aos seus usuários que leiam e sigam os termos de uso contidos no manual do usuário e que eles apenas usem acessórios e equipamentos projetados, fabricados e/ou aprovados pela marca”, finaliza o texto da Motorola.
Celular explodiu
Era de manhã quando o autônomo realizava os exercícios em uma academia da Moreninhas e decidiu olhar o horário no celular. “Ele estava em meu colo e destravei com a digital pra ver as horas nesse momento ele saiu fumaça e esquentou”, lembrou Jaspion.
Ainda sem acreditar na situação, ele disse que ainda conseguiu jogar o aparelho. “Joguei ele no chão e ele explodiu virando uma fumaça branca e densa na academia”, relatou.
O celular ficou despedaçado, com vidro da tela quebrado e peças para fora da ‘carcaça’. Já o local em que o aparelho explodiu na academia, ficou marcado para sempre. Uma mancha causada pela explosão lembra o incidente.
Sem solução por parte da empresa, Jaspion lamenta a perda de documentos importantes. “Perdi todas as minhas fotos, contatos de clientes e documentos”, relatou.
