Há 2 meses, mãe de garoto autista não consegue fraldas geriátricas na rede pública

No CEM, mulher foi informada que não há prazo para que produto volte a ser fornecido

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Produtos não estão sendo entregues pelo Centro de Especialidades Médicas (CEM) de Campo Grande. (Foto: PMCG)

Sem ter acesso às fraldas usadas pelo filho, a atendente de telemarketing Darling Kelly Romero, de 36 anos, começa a se preocupar em como serão os próximos dias. De acordo com ela, há pelo menos dois meses o produto está em falta no CEM (Centro de Especialidades Médicas) e não há prazo para que o fornecimento seja retomado.

Mãe do Victor Miguel, de 13 anos, Darling conta que pega as fraldas na rede pública desde quando o filho era bebê. Autista, o adolescente utiliza sete unidades diárias. “Um pacote com 10 fraldas custa R$ 25. Se eu tiver que comprar vai pesar muito no meu orçamento, além disso, é um dinheiro que eu poderia gastar em alimentos ou remédios”, explica.

De acordo com a atendente, no CEM, a posição dada foi a de que fraldas geriátricas de todos os tamanhos estão em falta e que Darling teria de ligar diariamente na unidade para se informar sobre a disponibilidade. “Me sinto lesada porque existe uma verba direcionada para isso”, completa.

O Jornal Midiamax questionou a Prefeitura sobre o problema e aguarda retorno.

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