Em desde a última sexta-feira (14), quando fez um mutirão para atender os seus pacientes, a médica cirurgiã e secretária extraordinária de enfrentamento à , do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, também visitou unidades de saúde em Campo Grande, onde acompanhou a vacinação infantil neste domingo (16). 

Rosana ressaltou que a intenção é verificar como está o atendimento, a estrutura e até mesmo o “fortalecimento” das unidades de saúde, principalmente aos finais de semana, com horário estendido e a presença de médicos, caso alguma criança possa ter alguma intercorrência com a vacina. 

“Eu cheguei na sexta para atender alguns pacientes e fico até esta noite (16), quando volto para Brasília. Nós estamos visitando algumas unidades de saúde, principalmente as unidades básicas, que permaneceram fechadas por um tempo e agora estão com horário estendido. As unidades estão com boa estrutura agora e médicos, caso haja alguma intercorrência. Foi solicitado que as crianças inclusive aguardem no local 20 minutos após receberem a dose”, explicou Rosana ao Midiamax. 

Segundo Rosana, a cobertura vacinal está superior a outras regiões, igual à média nacional e isso representa um grande avanço para o estado. “Isso principalmente agora, com a variante Ômicron, que, infelizmente, teremos muitos casos e sabemos que a vacina melhora muito a resposta no nosso organismo, por exemplo. Estamos observando os diagnósticos de flurona, das variantes, dos assintomáticos e, em todos estes casos, o importante é não baixar a guarda e usar máscara e tomar a vacina”, argumentou.

Para muitas pessoas, no decorrer da pandemia, Rosana fala que a palavra Covid se tornou algo tão assustador quanto a palavra câncer. “As pessoas estão muito apreensivas, então, por mais que sejam sintomas parecidos com o de gripe, temos uma doença com variantes que disseminam muito mais, então, a grande maioria fica asssutada com a palavra Covid, porque muitas pessoas morreram. É neste momento que entram os profissionais da saúde, com uma rede de acolhimento e até fizemos uma reunião recente com governadores, para reforçar tudo isso”, finalizou.

MS recebeu 18,3 mil doses 

Mato Grosso do Sul recebeu 18,3 mil doses para aplicar nas crianças de 5 a 11 anos. “Essa vacina possui uma forma de aplicação diferente, com normativas a serem cumpridas pela [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Elas não podem ficar mais do que 20 minutos fora dos recipientes onde estão armazenadas, então, tem este fluxo e outras situações que estamos discutindo”, argumentou recentemente o secretário de Saúde, Geraldo Resende.

Ao todo, conforme levantamento da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), MS possui cerca de 301.026 crianças nesta faixa etária.

Na capital sul-mato-grossense, a previsão é que as doses sejam aplicadas em 40 pontos de distribuição, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau).

Vacinação neste domingo (16)

A vacinação contra Covid-19 será aplicada durante todo dia neste domingo (16), em Campo Grande, para crianças de 5 a 11 anos de grupos prioritários, como os quilombolas e crianças com comorbidades e deficiência permanente. Crianças não pertencentes aos grupos prioritários abaixo dos 12 anos também podem se vacinar, mas apenas as que possuem 11 anos de idade.

Vacinação infantil neste domingo (16), na Seleta, em Campo Grande – Graziela Rezende/Midiamax