Banheiro destruído e mudança de horários: passageiros somam reclamações do transporte coletivo

Além da situação do terminal, usuários do transporte coletivo reclamam de atrasos e valor de passagem

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Lotação é diária
Lotação é diária

Não faltam reclamações de passageiros quanto à manutenção, tempo de espera e valor da passagem no Terminal Nova Bahia, em Campo Grande. Nesta quinta-feira (13), usuários do transporte coletivo da região relatam descaso com a limpeza, banheiros destruídos e vandalismo.

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Frota terá mudança a partir do dia 17 de janeiro. (Foto: Henrique Arakaki)

A reportagem do Jornal Midiamax esteve no terminal para apurar denúncia sobre o constante atraso no horário de chegada de várias linhas. Pelas redes sociais, um dos passageiros publicou desabafo após perceber a redução do rotário na rota da linha 234 – Polo Industrial Alphaville. O ônibus tem a programação de funcionar apenas das 5h35 às 18h20, de segunda a sexta-feira, já aos sábado a rota tem 1h a menos para encerrar as atividades a partir do dia 17 de janeiro.

“Quem sai depois das 17h30 (do trabalho) que luta para chegar em casa nesse horário. Isso está errado! A tarifa sobe, mas não tem ônibus. Aposto que quem faz essa mudança não usa o transporte coletivo, não pensa no trabalhador que precisa pegar ônibus e chegar no serviço ou em casa”, disse.

E os relatos variam, Gracieli Andrade de Oliveira, 29 anos, questiona a prestação de serviço do Consócio Guaicurus. “A qualidade não é boa, está muito lotado (ônibus)”. A reivindicação completa o relato do motorista de caminhão Milton César, 29. “Pego o 081 com frequência e está muito bagunçado. Não tem horário e só anda cheio”.

Já o auxiliar de padaria Gabriel Elias, de 22 anos, precisa embarcar diariamente na linha 081 e 210, e também questiona a falta de mudanças para melhorar o cotidiano dos passageiros. “Tem ônibus que nem está bom para circular e precisa trocar. O passe deveria abaixar porque tem gente que não tem condições de comprar, acho que o valor não é justo e o Terminal Nova Bahia é um exemplo disso. Tem banheiro que precisa de reforma, está precário, com mictórios arrancados, paredes pichadas. Pelo valor que cobram isso deveria estar em ordem”, reclama.

A professora de educação física Renata Louveiro, 31, ressalta que a limpeza está em péssimas condições. “Terminal e ônibus sujos. Tem ônibus que no horário de pico fica lotado, além da falta de respeito de homens como mulheres, ficam se esfregando. A qualidade do terminal já estava precária e depois da covid-19 piorou mais ainda”.

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