Combate a incêndios em reservas indígenas do Pantanal de MS completa 3 dias

Mato Grosso do Sul registra o menor índice de focos de calor dos últimos 5 anos

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Combate aéreo na região (Foto: Corpo de Bombeiros)

Equipes do Corpo de Bombeiros e brigadistas entram no terceiro dia de combate aos focos de incêndio na região de Porto Índio, Pantanal de Mato Grosso do Sul. Nesta quarta-feira (9), equipes monitoram região no solo e em voos.

Cerca de 6,2 mil litros de água estão sendo lançados sobre as chamas com apoio de aeronave. O combate perdurou pela madrugada com equipe em solo, pois é o período que a umidade do ar se eleva na região.

Militares também realizam o rescaldo das áreas combatidas. Ainda não há dados sobre o tamanho da área queimada na região, mas os focos permanecem longe das áreas habitadas pela população indígena.

Durante os sobrevoos, ficou constatado que os focos ainda remanescentes estão isolados, dificultando sua propagação às áreas ainda não atingidas. Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros segue incansavelmente monitorando os focos de calor via sistemas de georreferenciamento.

O sistema de monitoramento em tempo real fornece informações cruciais para emprego dos recursos disponíveis para que as chamas sejam rapidamente combatidas e debeladas.

Menor índice de focos

O relatório diário do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) aponta que o Estado registrou queda de 77% nos focos de incêndio comparado ao ano passado.

A análise indica que foram monitorados 9.055 focos, enquanto até a terça-feira (8) foram 2.103 focos de calor em MS.

Se comparar aos dados dos últimos 5 anos, 2022 pode encerrar com o menor índice de focos. Se comparado ao balanço de 2020, com 11.736 focos, quando houve pico de destruição pelas queimadas no pantanal, a redução é de -458%.

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