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Cotidiano

Com dois casos por mês em 2022, mortalidade materna caiu pela metade em MS

No ano passado, 51 gestantes morreram no Estado, maior número já registrado desde 2014
Clayton Neves -
Números revelam controle da doença no Estado. (Foto: PMCG)

Somente nos seis primeiros meses de 2022, contabilizou 16 mortes maternas, óbitos de mulheres durante ou até 42 dias após a gravidez. Com média de duas mortes por mês, o número é metade do que o registrado em 2021.

Dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde) revelam que, no ano passado, 51 gestantes morreram no Estado, maior número já registrado desde 2014, ano em que o levantamento passou a ser feito. No entanto, o pico da curva se justifica pela pandemia da covid-19, já teve grávidas na lista do grupo de risco. Dos 51 óbitos, 23 foram em razão da doença.

Ginecologista e obstetra, Maria Auxiliadora Budib, lembra que, em 2021, a cada 100 mil nascidos vivos, 107 mães morreram no País. “Em comparação ao ano anterior a quantidade dobrou”, comenta.

De acordo com a médica, a situação ainda retrata a falta de acesso a atendimento especializado e falta de informação à maioria dessas mulheres.

“Claro que tivemos a pandemia, mas muito outros fatores interferem. Existe uma falta de acesso a serviços de mais alta complexidade, falta de informação, de políticas básicas de saúde da atenção primária e de anticoncepcionais”, explica.

Enquanto o ideal é que oito consultas pré-natais sejam feitas durante a gestação, a especialista lembra que, no dia a dia, a realidade é outra. “Muitas mães deixam de fazer o pré-natal ou fazem tardiamente. Mulheres que engravidar sem intenção, descobrem tardiamente e não têm acesso a serviços básicos”, finaliza.

Em Mato Grosso do Sul, a Secretaria Estadual de Saúde investiu R$ 11,6 milhões no Programa Bem Nascer MS. “É um olhar para a tenção primária, um serviço que começa desde o posto de saúde. Hoje, todos os 79 municípios têm aparelhos de ultrassom, levamos capacitação aos servidores e fortalecemos a rede com materiais”, explica o secretário estadual de saúde, Flávio Brito.

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