Com conclusão da obra, atendimento oncológico em Campo Grande será centralizado no Alfredo Abrão

Governo formalizou nesta segunda (7) repasse de R$ 16 milhões para finalizar a obra até junho de 2022

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O governo do Estado assinou nesta segunda-feira (7) o termo de compromisso para repassar R$ 16 milhões ao Hospital de Câncer de Campo Grande – Alfredo Abrão (HCAA) para que seja utilizado na conclusão da ampliação do hospital. Serão mais sete andares com 202 leitos — hoje são 58 —, além de triplicar a capacidade de atendimento. Segundo informações da administração do hospital, a partir da finalização das obras, o HCAA passará a receber toda a demanda oncológica de Campo Grande.

“Era é um elefante branco, um esqueleto. Porém, desde 2015 nós aportamos recurso. Aí veio a pandemia e agora finalizamos. O importante é ficar pronto em junho”, disse o governador.

O HCCA vai ampliar sua capacidade de atendimento para um novo prédio com sete andares, 20 leitos de UTI oncológicos, oito salas de cirurgia, 90 novos leitos de internação adulta e dois andares exclusivos para o atendimento da oncologia pediátrica, com 10 leitos de transplante de medula óssea e cinco de UTI infantil. “Três andares serão entregues até o dia 30 de março e, o restante, os outros quatro até 30 de junho”, disse o secretário de saúde, Geraldo Resende.

A unidade tem caráter filantrópico, beneficente e sem fins lucrativos, sendo o único hospital totalmente voltado para o tratamento do câncer no Estado, atendendo 98% de pacientes regulados pelo SUS e realizando uma média mensal de 1.200 tratamentos clínicos, 150 cirurgias oncológicas e atendimento de 450 pacientes em radioterapia.

Investimentos

No primeiro pavimento, o subsolo, funciona o Setor de Imagens (Tomografia, Raio-X, Mamografias, Ultrassom), Radiologia Intervencionista, Farmácia de apoio, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), descanso médico e demais dependências de apoio.

No térreo, são prestados serviços de ambulatório médico, com 16 consultórios, nos quais atuam os profissionais médicos e a equipe multiprofissional, com uma média de 1.500 consultas ambulatoriais/mês em atenção especializada.

Além do aporte de mais de R$ 15 milhões para a obra física, o Estado enviou R$ 6 milhões em 2021 para o hospital comprar aparelhos de ar-condicionado, necessários para o funcionamento de alguns serviços. Os equipamentos possuem filtros de HEPA (High Efficiency Particulate Arrestance) — o mesmo sistema utilizado atualmente em aeronaves.

Novo hospital

Após a conclusão de todo o prédio, segundo a diretoria do hospital, o 1º andar abrigará o Centro Cirúrgico e CME: 8 salas cirúrgicas e 9 leitos de recuperação. No 2º andar vão funcionar 20 leitos de UTI adulto. Já o 3º, 4º e 5º andares serão para internação de adultos, com 32 leitos por andar — 96 no total.

O 6º andar será para internação pediátrica, com 27 leitos infantis. E no 7º andar funcionarão o ambulatório, a quimioterapia e as UTIs pediátricas. Serão cinco leitos e 12 poltronas para quimioterapia das crianças.

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