A prefeitura de Campo Grande publicou suplemento do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) com atualização do plano de contingência da doença monkeypox, nesta terça-feira (13). Conforme a Sesau, objetivo do documento é atualizar os números de casos registrados, visto que o cenário do vírus está controlado na Capital.

Conforme as informações da Secretaria Municipal de Saúde, a primeira edição do plano de contingência foi publicada em agosto deste ano, quando a Capital teve pico da doença. Já o documento publicado nesta terça é “uma atualização na parte epidemiológica com dados mais atualizados sobre a doença, mas não tem nenhuma alteração nas diretrizes”, ressalta a secretaria ao Jornal Midiamax.

O novo secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, se reuniu com a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, na manhã desta terça-feira para abordar o assunto.

Dados do vírus Monkeypox em Campo Grande

Dados atualizados do plano de contingência ressaltam que Campo Grande teve 117 casos confirmados, outros 6 em investigação e 168 descartados até o dia 7 de novembro.

Em último boletim epidemiológico, publicado em 8 de dezembro, a Capital registrou 315 casos suspeitos de Monkeypox, 194 foram descartados, 120 confirmados e 1 caso em investigação.

A maioria dos confirmados é de homens, com 111 casos, enquanto em mulheres o número cai para 9. Já a média de idade dos pacientes é de 32 anos.

O início do mês de dezembro teve uma média de 2 a 4 casos notificados do vírus por semana. Além disso, 94% das pessoas com o vírus não tiveram contato com outros pacientes infectados. Portanto, a partir de agosto, quando a Capital teve pico de casos registrados, a doença sofreu regresso.

Tratamento de Monkeypox

A Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox. Assim, os principais sintomas são erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas. Podem afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.

Dessa forma, Campo Grande continua com sete unidades de saúde referenciadas para o atendimento da doença, com coleta de exames e mediação de tratamento. Ou seja, o paciente que apresentar alguma suspeita de Moneypox pode procurar qualquer unidade de saúde da Capital e, dependendo do caso, pode ser encaminhado para as unidades sentinelas.

A Sesau também disponibiliza o serviço de teleatendimento para casos suspeitos e questionamentos sobre doença.

“A secretaria reforça medidas de prevenção relacionadas são principalmente de higiene, como a da Covid”, informa a secretaria.