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Cotidiano

Campo-grandense é o 1º caso de varíola dos macacos em MS; homem esteve em São Paulo

Brasil já tem mais de 200 casos confirmados de varíola dos macacos
Fábio Oruê -
varíola dos macacos
Um dos sintomas da doença são feridas na pele (Foto: Divulgação/OMS)

Um homem de 41 anos, morador de Campo Grande, é o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox), segundo confirmação da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Segundo a pasta, o paciente tem histórico de viagem para estado maior número de casos confirmados – e apresentou sintomas como febre, ínguas (adenomegalia), feridas na pele e genitália (erupção cutânea em dorso). A viagem até o estado vizinho aconteceu entre os dias 16 e 19 de junho.

Ele começou a sentir os sintomas no dia 29 de junho, mas não necessitou de hospitalização e estava em isolamento domiciliar. O paciente encontra-se com as lesões cicatrizadas e não possui mais risco de transmissão.

O exame foi realizado e confirmado pelo laboratório de referência localizado no estado do . A Vigilância em Saúde do município e do Estado estão acompanhando o caso. Outras suspeitas surgiram no Estado, mas foram descartadas.

Sintomas e prevenção da varíola dos macacos

Segundo as autoridades, o período de incubação do vírus que causa a varíola dos macacos varia de sete a 21 dias e os sintomas costumam aparecer após 10 ou 14 dias. Além das erupções cutâneas, a varíola dos macacos causa dores musculares, na cabeça e nas costas, febre, calafrios, cansaço e inchaço dos gânglios linfáticos.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que o melhor método de prevenção para o contágio é reforçar a higiene das mãos e ter cuidado no manuseio de roupas de cama, toalhas e lençóis usados por pessoas infectadas.

Vale ressaltar que não há tratamento específico para a doença ou vacina contra o vírus, no entanto, a vacina padrão contra varíola também protege contra esse vírus. A varíola foi erradicada no mundo em 1980.

Mas como o contágio por essa doença acontece? 

A infecção pelo vírus se dá de três formas: em contato com um macaco infectado com o vírus, com outra pessoa doente e também com materiais contaminados. De pessoa para pessoa, o vírus é transmitido no contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.

Portanto, as formas mais comuns de contágio são as seguintes:

  • do contato com roupas ou lençóis (como roupas de cama ou toalhas) usados por uma pessoa infectada; 
  • do contato direto com lesões ou crostas de varíola de macaco; 
  • da próxima à tosse ou a espirro de um indivíduo com erupção cutânea de varíola. 

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