Campo Grande vive ‘onda’ de casos polêmicos com fezes humanas e outubro já tem o 3º: ‘que bost*’
Fezes humanas na Capital têm virado até caso de polícia; confira todos
João Ramos –
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O que está acontecendo com Campo Grande? Só em outubro, a Capital de Mato Grosso do Sul já contabilizou três casos polêmicos envolvendo fezes humanas que enojaram a população. O último deles aconteceu no dia 17 e foi registrado em boletim de ocorrência na sexta, dia 21.
Conforme o relato, uma moradora de um condomínio fechado de Campo Grande chegou em casa e percebeu que a maçaneta da porta da residência estava “completamente abarrotada de excremento humano, merda”.
O filho menor da moradora, na afobação de entrar em casa, colocou a mão na maçaneta, sujando-se completamente. “Uma vez que, por ser criança, assim que tocou o excremento, limpou as mãos na roupa, como passou as mãos no rosto”, diz a ocorrência policial.
A vítima afirmou não ter desavença com os vizinhos, disse suspeitar de quem possa ater cometido o despautério, mas nada pode afirmar. No local, não há câmeras de segurança e nem testemunhas.
3º caso envolvendo fezes humanas
Campo Grande tem sido tomada por uma onda de fezes. Nos últimos meses, casos inusitados envolvendo rastros de cocô humano têm repercutido e virado notícia policial na Capital de Mato Grosso do Sul. Este relatado acima foi o terceiro em menos de vinte dias e o 4º em três meses.
Antes do cocô na maçaneta, um ladrão defecou na varanda de uma casa que roubou no Monte Castelo. De acordo com o boletim de ocorrência, um jovem de 23 anos foi preso em flagrante no dia 10 de outubro por invadir, furtar e defecar em uma casa. Conforme relato da vítima, de 49 anos, ela teria saído da residência e, em um intervalo de 30 minutos, o homem entrou no local.
Usando um facão, ele arrebentou a grade da janela, conseguiu adentrar e furtou itens avaliados em R$ 15 mil. À polícia, a vítima contou ainda que, antes de fugir, o rapaz defecou em sua varanda. Os policiais conseguiram encontrar o autor nas redondezas e ele confessou ter invadido a residência, mas negou ter levado alguma coisa.
O rapaz foi encaminhado à delegacia com escoriações nas costas e joelho devido à fuga pelo muro. Os detalhes sobre o motivo dele ter defecado na varanda não foram esclarecidos.
Fezes no muro
Ainda em outubro desde ano, no dia 1º, outro caso envolvendo fezes humanas repercutiu em Campo Grande. Acompanhado de um cachorro segurado pela coleira, um homem enfiou sua mão esquerda por dentro da calça, defecou na própria mão e atirou as fezes – que se assemelham a uma diarreia líquida – contra a parede de uma loja que vende armas, na Avenida Mato Grosso.
Em vídeo obtido pela reportagem do Jornal Midiamax, câmeras de segurança filmaram toda a ação que durou menos de um minuto.
Assim que terminou de fazer as necessidades fisiológicas, o pedestre foi embora levando seu animal. A loja entrou em contato com o Jornal Midiamax e disse acreditar que o vandalismo foi proposital.
Veja no vídeo:
Passageiro defeca em carro
O caso mais famoso, que viralizou em todo o Brasil, foi o do passageiro que defecou no carro de uma motorista de aplicativo em Campo Grande há exatos três meses, em julho.
“Foi um episódio fora do comum. Porque na hora que eu comecei a sentir o cheiro…”. Indignada após um passageiro fazer cocô em seu veículo de trabalho, a motorista de aplicativo Sônia Souza ficou no prejuízo e impossibilitada de trabalhar por dois dias na Capital.
Conforme ela, que atua há quase três anos dirigindo, o maior problema foi o fato do passageiro não ter avisado, já que ela poderia tê-lo ajudado de alguma maneira.
“Eu trabalho de máscara e cada vez que o passageiro sai do meu veículo eu borrifo álcool, então fica aquele cheiro do álcool no carro. Peguei esse passageiro e era uma corrida curta, aí, de repente, começou a querer vir um cheiro… eu falei ‘não, deve ser que a pessoa peidou, não é possível. Ou pisou num cocô e entrou no carro’”, contou ela ao Midiamax sobre o que pensou.
Assim que o passageiro desceu, a motorista borrifou o álcool e seguiu o caminho, mas o fedor não diminuiu. Sem imaginar ou querer cogitar a pior possibilidade, Sônia andou meia quadra negando o que já era dado como certo. “O cheiro continuou forte. Eu fechei os vidros para borrifar álcool, encostei o carro, liguei a lanterna do celular e olhei com calma pra ver se tinha alguma coisa. Aí eu vi o meu banco sujo. Eram fezes, uma diarreia líquida. Falei ‘nossa, não acredito’”, disse a motorista.
“Ele nem me avisou na hora que estava passando mal ou algo assim. Porque, se a pessoa fala que está passando mal, eu sempre ando com uma sacola de lixo daquelas grandes, caso seja preciso forrar o banco ou se o passageiro estiver molhado… eu fiquei indignada”, relatou a trabalhadora.
Problemas intestinais?
O que está acontecendo com Campo Grande? “Virou moda?”, se questionaram alguns campo-grandenses diante da recorrência de situações envolvendo fezes. Teriam os envolvidos problemas intestinais? O ladrão ficou muito nervoso ao invadir a casa e deu dor de barriga? O passageiro sofre de incontinência fecal? São perguntas que ficaram sem respostas. O espaço segue aberto para manifestações.
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