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Cotidiano

Campo Grande sobe no ranking do saneamento e fica na 28ª posição entre 100 cidades brasileiras

Informações são de estudo do Instituto Trata Brasil divulgado em abril
Wendy Tonhati -
Estudo analisa o saneamento básico no Brasil
Campo Grande passou da 33ª posição para a 28ª colocação no ranking do saneamento básico.

Campo Grande subiu cinco posições no Ranking do 2021, passando da 33ª posição para a 28ª colocação. Os dados são de um estudo do Instituto Trata Brasil divulgado, em abril, celebrando o Dia Mundial da Água. O documento considera os dados mais recentes do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) e são referentes ao ano de 2020.

O ranking do saneamento analisa as cidades brasileiras considerando os 100 maiores municípios, tendo em vista a estimativa populacional de 2020 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São analisadas diferentes dimensões do setor de saneamento como: população atendida; fornecimento de água; coleta e tratamento de esgoto; investimentos em saneamento; e perdas de água no sistema. Cada dimensão é composta por diferentes indicadores, aos quais são atribuídas notas de acordo com métodos aplicados no estudo.

“O ranking do saneamento tem sido fundamental para revelar a lentidão com que avançam os serviços de acesso à água e de coleta e tratamento de esgoto no Brasil. Evidencia-se que a universalização dos serviços não ocorrerá sem um maior engajamento dos prestadores e sem o comprometimento dos governos federal, estaduais e municipais”, destaca o estudo.

O relatório completo detalha os indicadores de saneamento entre as 27 capitais brasileiras. A análise realizada revela que a situação do país é heterogênea nos indicadores. Segundo os dados analisados, somente nove possuem ao menos 99% de abastecimento total de água: São Paulo (SP); (PR); Brasília (DF); (GO); Campo Grande (MS); João Pessoa (PB); Porto Alegre (RS); (RJ); e Florianópolis (SC).

Em relação à coleta total de esgoto, apenas sete capitais têm o índice com mais de 90% de atendimento, e dessa lista, Campo Grande ficou de fora: Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), (MG), Goiânia (GO), Brasília (DF) e Boa Vista (RR).

Analisando o indicador de perdas na distribuição, somente Campo Grande (MS) e Goiânia (GO) apresentaram índices menores que 25%, com 19,32% e 18,76%, respectivamente.

Confira o relatório na íntegra.

Estação de tratamento da Águas Guariroba | ranking do saneamento básico
Índice de Atendimento Total de Água em Campo Grande: 100% no ranking do saneamento (Foto: Divulgação/ Águas Guariroba)

Destaques de Campo Grande no ranking do saneamento

Índice de Atendimento Total de Água: Campo Grande – 100% 

Porcentagem da população total do município que é atendida com abastecimento de água. Os dados dos municípios mostram que há um total de 29 municípios que possuem 100% de atendimento total de água, ou seja, possuem serviços universalizados em atendimento de água.

Indicador de Atendimento Urbano de Água: Campo Grande – 100% 

Mostra qual a porcentagem da população urbana do município é atendida com abastecimento de água. Na amostra de 100 municípios, praticamente metade (49%) possui 100% de atendimento urbano de água, ou seja, possuem serviços universalizados em atendimento de água.

Novas Ligações por Ligações Faltantes: 100%

O indicador proposto mede o número de novas ligações de água dividido pelo total de ligações que deveriam ser feitas para universalizar o serviço. Quanto maior for o valor desse parâmetro para um município, mais esforços ele está realizando para universalizar seus serviços, logo, merece uma melhor posição no ranking do saneamento.

Indicador de Perdas na Distribuição: 5ª colocação geral – 19,32% | 2ª colocação entre as capitais

Quanto menor for essa porcentagem, melhor classificado o município deve estar no ranking do saneamento, pois uma menor parte da água produzida é perdida na distribuição. Dos 100 municípios considerados, apenas 11 possuem níveis de perdas na distribuição menores que 25% (valores considerados como adequados).

Indicador de Perdas Volumétricas: 3ª colocação geral – 114,13% | 2ª colocação entre as capitais

Quanto menor for esse volume, melhor classificado o município deve estar no ranking do saneamento, pois uma menor parte do volume de água produzida é perdido por ligação e por dia. Dos 100 municípios considerados, 18 possuem níveis de perdas volumétricas inferiores ao patamar ótimo, recebendo nota dez neste indicador.

Indicador de Coleta Total de Esgoto: não ficou entre os 20 municípios com melhores números

Mostra qual a porcentagem da população total do município tem esgoto coletado. Assim, quanto maior for essa porcentagem, melhor deve ser a colocação do município no ranking. Apenas dois municípios da amostra possuem 100% de coleta de esgoto, a saber: Piracicaba (SP) e Bauru (SP). Outros 34 municípios possuem índice de coleta superior ou igual a 90% e, portanto, podem também ser considerados universalizados de acordo com a legislação.

Indicador de Coleta Urbana de Esgoto: não ficou entre os 20 primeiros

Qual a porcentagem da população urbana do município tem esgoto coletado. Assim, quanto maior essa porcentagem, maior será a nota do município no ranking. 

Indicador de Tratamento Total de Esgoto: não ficou entre os 20

Este indicador mostra, em relação à água consumida, qual a porcentagem do esgoto que é tratado. Quanto maior for essa porcentagem, melhor deve ser a colocação do município no ranking.

Confira as 30 melhores cidades no ranking do saneamento

  1. Santos (SP)
  2. Uberlândia (MG)
  3. São José dos Pinhais (PR)
  4. São Paulo (SP)
  5. Franca (SP)
  6. Limeira (SP)
  7. Piracicaba (SP)
  8. Cascavel (PR)
  9. São José do Rio Preto (SP)
  10. Maringá (PR)
  11. Ponta Grossa (PR)
  12. Curitiba (PR)
  13. Vitória da Conquista (BA)
  14. Suzano (SP)
  15. Brasília (DF)
  16. Campina Grande (PB)
  17. Taubaté (SP)
  18. Londrina (PR)
  19. Goiânia (GO)
  20. Montes Claros (MG)
  21. Sorocaba (SP)
  22. Palmas (TO)
  23. Niterói (RJ)
  24. Campinas (SP)
  25. Praia Grande (SP)
  26. Petrópolis (RJ)
  27. Uberaba (MG)
  28. Campo Grande (MS)
  29. Jundiaí (SP)
  30. São José dos Campos (SP)

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