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Cotidiano

Cachorra Lalá viaja quase 60 km para visitar dono internado na Santa Casa de Campo Grande

Paciente de 56 anos está internado para tratamento de cirrose hepática avançada
Karina Campos -
cachorra lalá
Lalá visitou dono internado na UTI (Foto: Divulgação/Santa Casa)

A pinscher Lalá, ou Lalinha para a família, viajou quase 60 km de a para visitar o dono, Amarildo Carlos Ferreira, de 56 anos, que está internado na Santa Casa, tratando cirrose hepática avançada. A é um pedido do paciente que disse para esposa estar com saudade do cachorra que o acompanhava todos os dias em casa.

Segundo o hospital, Amarildo está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) há seis e recebeu a visita do pet na manhã desta quinta-feira (18), permitida por uma ação dos Serviços de Geriatria e Cuidados Paliativos e a Comissão de Humanização do hospital.

Além da cirrose, ele também é renal crônico dialítico e acumula outras internações do passado. “A esposa manifestou que, como ele já era cadeirante há muito tempo, a cadelinha só ficava próxima dele em casa. Então, era muito importante esse reencontro”, explica a médica paliativista da , Fernanda Romeiro.

Até banho caprichado Lalinha tomou para reencontrar o dono. Ela subiu no colo do amigo, enquanto também recebia a atenção da esposa. “Se a gente não consegue devolver o paciente para o ambiente de casa, que poderia ser uma vontade dele, a gente tenta proporcionar um pedacinho disso aqui no hospital. Existe uma individualidade, você ver o seu pet que há anos é seu companheiro. Espero que essa ação abra portas para que a gente consiga fazer outras como essa”, complementa a médica.

A visitação é um método da Pet Terapia, conhecido como TAA (Terapia Assistida por Animais), um meio de auxiliar o paciente durante um tratamento, pois promove bem-estar emocional, físico, social e cognitivo durante a internação.

“A Pet Terapia é alternativa para tratar a ansiedade e depressão, a gente geralmente traz cachorros que são treinados para isso”, afirma a dra. Paskale Vargas. “Hoje, a equipe proporcionou a humanização. A gente trouxe o cachorrinho do paciente, que é um serzinho que ele tem um vínculo, numa situação de fim de vida. É um paciente dialítico que foi solicitado a da diálise e está em processo ativo de morte. E o que a gente fez foi realizar um desejo de fim de vida”, finaliza a supervisora médica do Serviço de Geriatria e Cuidados Paliativos, dra. Paskale Vargas.

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