O início do 2º semestre letivo em instituições de ensino impulsionou as contratações em agosto e fechou o mês com a criação de 2.849 empregos formais, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia.

De acordo com as informações do , foram 23.509 admissões no período contra 20.660 demissões, perfazendo saldo positivo de 2.849 novos postos de trabalho criados.

Desse total, 624 são do setor de educação, principalmente em instituições particulares de ensino superior, que puderam retornar às aulas presenciais e ampliaram em 442 o estoque de mão-de-obra. Já o ensino infantil e fundamental foi responsável por gerar 89 novos trabalhos com carteira assinada no Estado.

Apesar do resultado positivo, agosto é o mês com a menor alta do ano. Ainda assim, MS segue na sequência de resultados positivos em 2021, que está com saldo de 34.032 empregos formais criados, número 173% superior ao ano de 2020 inteiro.

Se comparado com o mesmo período do ano passado, ou seja, de janeiro a agosto, o número supera os 1.200%. Nos 8 primeiros meses de 2020, com a pandemia, MS havia registrado a criação de 2.587 postos de trabalho, ainda num início de recuperação após o colapso de abril, quando houveram demissões em massa e a extinção de mais de 8,2 mil empregos.

Demais setores…

O comércio também apresentou bom desempenho em agosto, com a criação de 816 postos de trabalho. As contratações ficaram diluídas em diversos segmentos como material de construção (119), vestuário (109), alimentos (87) e equipamentos de informática (80).

A indústria apresentou saldo positivo de 391 empregos formais criados. Os destaques ficaram por conta de indústrias de reparos e instalação de equipamentos (91), papel e celulose (72) e materiais elétricos (61).

A construção civil encerrou o mês de agosto em alta, com a ampliação de 404 trabalhadores para o estoque e, por fim, a agropecuária apresentou redução nos postos de trabalho disponíveis, com extinção de 308 empregos formais. A principal baixa se deu em empregados responsáveis por pela preparação de terreno, cultivo e colheita da agricultura, com saldo negativo em 200 empregos extintos.