Contrato da reforma da Cidade do Natal, que em breve não levará mais este nome, foi assinado pela Prefeitura de Campo Grande nesta quinta-feira (26), dia em que a cidade completa 122 anos. Em até 8 meses, a promessa é de que o local, nos altos da Avenida Afonso Pena, passe a ser ‘multiuso' e com cenários que recriam monumentos e prédios históricos da cidade.

No fim da intervenção, o município pretende abrir consulta à população para definir um novo nome para local, uma vez que, não será mais só usado no fim de ano. Inclusive, em dezembro, não haverá festejos de e Ano Novo, justamente porque o ambiente estará em obra – prevista para começar na primeira quinzena de setembro.

Em 27 de julho, saiu no Diário Oficial da União a seleção da empresa 1A Serviços de Obras Civis e Terceirização, que venceu a licitação. A obra vai custar R$ 3.400 milhões. Apesar do novo conceito, ainda não se sabe quais eventos o lugar poderá receber, definição que sairá quando a reforma estiver pronta, afirma a subsecretária da Coordenadoria de Projetos do município, Catiana Sabadin. 

Durante a assinatura, na tarde desta quinta-feira na Esplanada Ferroviária, o prefeito (PSD) disse que Campo Grande não precisa só de obras de asfalto, mas cultura. Destacou, ainda, que o local será importante para resgatar e apresentar alguns lugares da cidade. 

Obra

De acordo com divulgação da Prefeitura de Campo Grande, no local, será construída estrutura permanente de quiosques, com configuração arquitetônica característica da cidade, palco para shows e eventos artísticos, instalações sanitárias, infraestrutura de drenagem e área coberta.

O projeto prevê um totem de entrada que remete às características da Estação Ferroviária, quiosques com fachadas nas características das casas da Vila Ferroviária, do antigo Cine Alhambra, além de tendas gourmet. Serão edificações de alvenaria que não precisão ser refeitas todos os anos neste período de festas natalinas e virada do Ano Novo. 

Depois de pronta a , será aberta licitação para a iniciativa privada explorar a estrutura, em regime de concessão, provavelmente, com algum empreendimento na área de alimentação e entretenimento. A empresa concessionária vai pagar um aluguel, que será dividido entre Prefeitura e o Governo do Estado, dono da área que integra o complexo do Parque das Nações Indígenas.