A SES (Secretaria Estadual de Saúde) alterou os critérios de classificação das bandeiras dos municípios, que determinam o horário do toque de recolher de cada cidade. Assim, o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) passará a analisar também informações sobre a vacinação.

“Hoje, como o Estado supre os municípios em diversas questões, resolvemos modernizar os critérios de avaliação”, disse o secretário de saúde de MS, Geraldo Resende. Nesta semana será divulgado o novo mapa de risco do Estado, que já será avaliado com os novos critérios. 

A deliberação do Comitê Gestor do Prosseguir altera de dez indicadores para seis indicadores de avaliação de risco. Entre as alterações, foi incluída a aplicação da D1 e D2 da vacina contra covid como critério de nota.

Assim, os municípios passam a ser avaliados pelos seguintes critérios:

  • O município realizou a busca ativa e monitoramento dos contatos dos casos confirmados e suspeitos de COVID-19?”
  • Houve redução na incidência de SRAG (confirmados ou suspeitos de COVID-19) no período de 14 dias?
  • Houve redução na mortalidade por SRAG com confirmação ou suspeita de COVID-19, nos últimos 14 dias?
  • Houve redução na incidência de SRAG em populações indígenas nos últimos 14 dias?
  • Qual o percentual de leitos SUS de UTI SRAG/COVID-19 ocupados na macrorregião de saúde?
  • O município é eficiente na aplicação das doses oriundas do programa de vacinação contra covid-19?.

Prosseguir

O Programa do Governo Estadual que classifica os municípios em faixas de cores, de acordo com o grau de risco que cada cidade apresenta (de baixo a extremo), traz recomendações, além de determinar o horário do toque de recolher conforme a classificação: cinza (20h), vermelho (21h), laranja e amarelo (22h).