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Cotidiano

Unidas desde a infância, Miriam foi separada de Camila aos 26 anos pela covid em MS

Sequelas do coronavírus tiraram a vida de Camila
Arquivo -

“Uma menina alegre e muito feliz: assim é a nossa Camilinha”. Assim será lembrada a jovem Camila de Lima Rios, de 26 anos pelos familiares. Com sequelas após contrair a covid-19, Camila morreu em abril, mas ainda é difícil para todos falarem sobre a perda. 

“Ela e um anjo e trouxe muita alegria na nossas vida e assim vai ser para todo sempre. Essa alegria toda vai ser lembrada e está viva em nossos corações para sempre”, disse a irmã, Miriam Rios, de 28, ao Jornal Midiamax. Muito próximas desde a infância, além da irmãs, ambas também eram melhores amigas, contou Miriam, emocionada. 

“Ela era minha parceira em tudo. A gente cresceu juntas, compartilhamos uma vida”, conta ela. Caseira, Camila gostava de cozinhar com a irmã e fazer companhia durante o junto com a família ou sair para passear e acabar comendo um lanche ou uma pizza, conforme disse a irmã. 

Família

Camila, o esposo e os filhos. (Foto: Arquivo pessoal)

 

Camila deixou o esposo e três filhos, de 9, 7 e 1 ano e oito meses, que agora contam com a proteção da mãe no céu. “Eles sabem que a mãe deles é uma estrelinha no céu. Nós conversamos com eles; eles são bem espertinhos e entendidos”, explicou ela. 

Em desencontro com a ‘ordem natural da vida’, a partida de Camila pôs em sofrimento a mãe das meninas. A reportagem tentou conversar com a matriarca da família, mas ela ainda não consegue falar sobre a filha. “A minha irmã é muito amada por todos nós”, expressou Miriam.

A foto preferida de Camila com a mãe. (Foto: Arquivo pessoal)

 

Aos 26 anos e sem comorbidades, Camila estava no auge da vida. Havia realizado o sonho de terminar os estudos e estava fazendo um curso técnico de enfermagem. Além disso, de acordo com Miriam, tinha passado para fazer um bacharelado em biomedicina. “Ela tava no ápice da felicidade dela. Ela estava conquistando tudo ao mesmo tempo. Ela sempre compartilhava conosco as conquistas delas”, contou a irmã, orgulhosa. 

A jovem teve a covid-19 em março, com exame confirmando no final do mês o coronavírus no organismo. Ela ficou em isolamento em casa e estava se sentindo bem. Porém, no começo de abril uma febre a levou para o e precisou ficar internada por conta da baixa saturação.

“Ela foi acordada para a UTI e acho que quando chegou ela teve uma crise de pânico. Ela já tava nervosa antes de ir”, contou a irmã, que conversou com ela antes da intubação. “Ela estava com medo de ir [para a UTI] porque ela sabia que não ia voltar”, relembrou Miriam, que acredita que a ligação de Camila para ela e para a mãe foi uma forma de despedida.

A jovem estava internada no Hospital Regional de e o óbito aconteceu no dia 8 de abril, após três paradas cardíacas. 

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