‘Tomamos medidas, mas população não as adota’, diz Saúde sobre lockdown em MS

O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, declarou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é quem deve  tomar a decisão sobre um possível lockdown em Mato Grosso do Sul. “Já tomamos medidas, mas hoje vemos que a população não as adota”, declarou. Na noite desta terça-feira (23), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) emitiu boletim extraordinário […]

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O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, declarou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é quem deve  tomar a decisão sobre um possível lockdown em Mato Grosso do Sul. “Já tomamos medidas, mas hoje vemos que a população não as adota”, declarou.

Na noite desta terça-feira (23), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) emitiu boletim extraordinário apontando que MS está com taxa de ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em 106%, a maior entre todos os estados do país.

Ainda conforme o documento, os pesquisadores orientam que os estados  adotem lockdown por 14 dias para conter o avanço da doença e, consequentemente, diminuir as internações nos hospitais.

Para Geraldo Resende, a situação é crítica e exige a colaboração de todos. “Estamos no pior dos cenários, mas estamos vendo que infelizmente as pessoas não as adotam [medidas restritivas]”, pontuou.

Cenário crítico

O levantamento dos pesquisadores da Fiocruz coloca Campo Grande como a 2ª capital do país com maior taxa de ocupação em leitos UTI – 106%, atrás apenas de Belo Horizonte (107%). Esses números além de 100% significa que existem pacientes covid internados em leitos não habilitados para a doença.

Os pesquisadores indicam que os altos índices de ocupação retratam o colapso no sistema de saúde no atendimento a pacientes que precisam de cuidados complexos para covid. Por outro lado, também prejudicam o atendimento a pacientes com outros tipos de doenças.

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