Testes de Covid-19 têm variação de até 338% em Campo Grande, aponta Procon-CG

O Procon-CG (Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor de Campo Grande), divulgou, nesta terça-feira (16), uma nova pesquisa de preços para testes de Covid-19 em farmácias, laboratórios e hospitais do município. A variação vai de 25% a 338%, comparado aos valores do último levantamento. Conforme a pesquisa, realizada entre 8 a 9 de março, […]

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O Procon-CG (Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor de Campo Grande), divulgou, nesta terça-feira (16), uma nova pesquisa de preços para testes de Covid-19 em farmácias, laboratórios e hospitais do município. A variação vai de 25% a 338%, comparado aos valores do último levantamento.

Conforme a pesquisa, realizada entre 8 a 9 de março, por conta do aumento de casos da doença, a procura de testes PCR, exame sorológico e o teste rápido aumentaram nos últimos dias. Foram vistoriados 15 estabelecimentos. A maior variação é encontrada nos testes rápidos, onde podem ser encontrados de R$ 99 a R$ 370.

O menor preço encontrado, referente ao teste sorológico, com o valor de R$ 79,90, seguido pelo segundo menor valor de R$109,90. Entre os exames, o PCR foi o que se constatou menor variação de preços, tendo o menor valor encontrado de R$ 320,00 e o maior de R$ 400,00.

“Estamos em uma situação delicada e é inadmissível que tais estabelecimentos ainda coloquem o lucro acima da saúde pública. Eu sei que no desespero a população em geral, muitas vezes não percebe a gravidade de lucratividade excessiva. Mas, precisamos nos atentar”, disse o subsecretário Cleiton Thiago.

Outro dado do balanço, é que os preços mais altos estão em laboratórios e hospitais. Vale lembrar que no inciso X, cita que a elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços, é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços exigir que o consumidor vantagem excessiva, o que caracteriza como prática abusiva. “Dependendo da situação, a prática pode ser considerada crime contra a economia popular nos termos da Lei 1.521 /1957”, finaliza o secretário da pasta.

 

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