A Prefeitura de Campo Grade analisa a possibilidade de criar um polo de vacinação ou um sistema de drive-thru voltado a atender a população acima de 75 anos que não vive em instituições de longa permanência para imunização contra o novo (Covid-19). A intenção, porém, ainda depende da confirmação de quantas doses, exatamente, a (Secretaria Municipal de Saúde) deve receber nesta segunda-feira (18).

Segundo apurou o Jornal Midiamax junto a pasta, neste momento as atenções estão focadas nos profissionais de Saúde e nos idosos que vivem em asilos e outras instituições de longa permanência –que integram a primeira fase de vacinação dos grupos prioritários.

A princípio, a Sesau estima receber entre 40 mil e 60 mil doses –havendo a possibilidade de um quantitativo maior ser entregue, sendo que Mato Grosso do Sul deve distribuir 158.766 doses aos 79 municípios.

Nessa primeira etapa de imunização, serão vacinados profissionais de Saúde da Santa Casa, Hospital Regional e Hospital Universitário e das unidades de urgência e emergências –as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde).

Os idosos em instituições de longa permanência, por sua vez, serão vacinados nos locais onde vivem. Estes grupos serão os primeiros a serem imunizados.

Os demais integrantes do público-alvo na primeira fase da imunização –que contempla os demais idosos acima de 75 anos– devem receber a vacina contra o coronavírus nas 72 unidades básicas de Saúde. A Sesau confirma a intenção de criar um polo de vacinação e um sistema drive-thru para quem tiver problema de locomoção.

Neste momento, a abertura dessas unidades ainda é uma condicional, haja vista que não devem haver doses para todos os grupos prioritários que estão na primeira fase de imunização.

Ministério da Saúde redefiniu prioridades dos públicos-alvo da vacina contra a Covid-19

A prioridade da Prefeitura de na distribuição das vacinas segue um entendimento do próprio Ministério da Saúde que, ao definir a polpulação alvo da Campanha Nacional, frisou existirem apenas 6 milhões de doses disponíveis neste momento –sendo 1,3 milhão apenas para São Paulo, cujo Governo do Estado negociou a produção da .

A estimativa é de que 2,8 milhões de pessoas receberam o imunizante (são duas doses por paciente, em um intervalo de 2 a 4 semanas), priorizando, nesta ordem, trabalhadores da Saúde, idosos em instituições de longa permanência, pessoas com mais de 18 anos com deficiência em residências inclusivas e a população indígena em terras indígenas.

O Ministério da Saúde advertiu, porém, que, diante das doses disponíveis e a estimativa populacional de trabalhadores da Saúde, haverá uma ordem de priorização:

– Equipes de vacinação que estiverem inicialmente envolvidas na imunização dos grupos elencados para as 6 milhões de doses;

– Trabalhadores de instituições de longa permanência de idosos e de residências inclusivas para portadores de deficiência;

– Trabalhadores dos serviços de Saúde de urgência e atenção básica envolvidos na atenção e referência de casos de Covid-19 (suspeitos e confirmados); e

– Demais trabalhadores de Saúde.

O Governo Federal frisa que todos os trabalhadores da Saúde devem ser imunizados contra o coronavírus, mas a cobertura do público-alvo será gradativa, seguindo a disponbilidade de doses.