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Os trabalhadores relatam que foram contratados no dia 13 de julho. Contudo, o salário não caiu na conta no quinto dia útil de agosto, como havia sido combinado. Eles afirmam que a empresa foi prorrogando o prazo para pagar, até que foi encontrada a portas fechadas nesta terça (31). 

Os funcionários afirmam que acionaram o sindicato da categoria, que chegou a conversar com a dona da empresa. Eles relatam que o prazo final para o pagamento era nesta terça (31) e que não receberam vale-transporte nem ticket alimentação. 

Rosa Cristina da Silva, de 39 anos, conta que trabalhava como vigilante em um hospital. Ela deixou o emprego antigo na esperança por condições melhores na empresa nova. “Quando soube da vaga, pedi as contas. Tinha esperança de ganhar mais, ter um trabalho melhor. Agora, não sei o que fazer, as contas estão atrasadas”.

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Funcionário mostra contrato de trabalho. (Foto: Marcos Ermínio)

Glaidon Moreira, de 45 anos, também largou o emprego antigo de olho em uma oportunidade supostamente melhor. “Pedi as contas porque era uma empresa nova, tinha mais chance de crescer. Tenho casa financiada com as parcelas atrasadas e contas para pagar. Eu tinha esperança, agora não sei o que fazer”, lamenta. 

Antônio Albuquerque, de 52 anos, estava desempregado e depositou suas esperanças no novo emprego. Além do mês trabalhado, ele ainda pedalava cerca de uma hora todos os dias para chegar ao emprego. 

Após a publicação da reportagem, a empresa entrou em contato com o Jornal Midiamax e informou que os débitos com os funcionários serão quitados no prazo de 10 dias. “Ninguém vai sair no prejuízo”, informou o proprietário Luiz Henrique. A empresa também informou que entre os funcionários, há quem trabalhou 5 e 15 dias, e que nem todos trabalharam um mês. 

*Matéria atualizada às 15h45 para acréscimo de posicionamento