Um dos setores considerados essenciais durante o período mais crítico da pandemia em Mato Grosso do Sul, a vigilância privada se manteve estável durante o último ano e agora almeja alcançar novos postos de trabalho. A retomada dos eventos e a instalação de uma nova fábrica de celulose em MS provocam um novo ‘boom' na contratação dos trabalhadores da área.

Conforme o presidente do Seesvig-MS (Sindicato Profissional de Seguranças e ), Celso Gomes da Rocha, as contratações aconteceram até mesmo durante o período de pandemia, pois as agências da Econômica Federal precisaram dos profissionais durante o período de abertura dos pagamentos do Auxílio Emergencial.

No momento, o setor se mantém confiante na abertura de novos postos de trabalho nas obras da Suzano, em Ribas do Rio Pardo e também para quando for inaugurada. “Já está aumentando gradativamente [os novos empregos] e estamos com uma expectativa na cidade de Ribas entre novembro e dezembro, estimamos uma implantação de mais de 100 vigilantes na construção da fábrica da Suzano”, comentou Celso.

No interior, na cidade de Dourados, o sindicato dos profissionais avalia, que durante a pandemia, não houve tanto impacto na vida dos trabalhadores. Aqueles que foram desligados do trabalhado, logo foram realocados e o setor se manteve estável.

De modo geral, os trabalhadores não sofreram impacto profissional, pois assim que a pandemia se instaurou em MS, os decretos tanto municipais como o estadual, sempre mantiveram o setor de vigilância privada e patrimonial como essencial.

“O setor ainda está retraído, mas há uma grande expectativa com a volta dos eventos. Infelizmente ainda não está tudo 100% liberado, mas acreditamos que logo vai estar tudo normal e os empregos serão alavancados”, disse Antônio Goes, presidente do Seesvda (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Dourados e Afins).

Antônio diz que uma das únicas frustrações da categoria foi não terem sido considerados como prioritários quando a campanha de vacinação contra a começou. “Os vigilantes estavam presentes durante o pagamento do benefício do Auxílio Emergencial, na linha de frente com milhares de pessoas todos os dias. E não fomos inseridos como prioridade na fila da vacina. Lutamos para que os vigilantes fossem incluídos”, explicou.

Após as reivindicações da categoria, a vacinação foi disponibilizada aos trabalhadores, mas mediante o calendário das idades. “Em junho, fomos vacinados, mas conforme a idade. Quando se coloca uma categoria como serviço essencial, é de se esperar que para a vacina também seríamos. Mas o importante é que já estamos imunizados”, comentou Antônio.