Prefeitura faz reintegração de posse em área invadida no Parque Iguatemi
Uma equipe da Amasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), acompanhada de homens da GCM (Guarda Civil Metropolitana), realiza na tarde deste sábado (6) a reintegração de posse de área municipal em uma ocupação na Rua Julio Baís, no bairro parque Iguatemi, na Capital. Conforme os moradores, um aviso de emissários da Amasf foi […]
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Uma equipe da Amasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), acompanhada de homens da GCM (Guarda Civil Metropolitana), realiza na tarde deste sábado (6) a reintegração de posse de área municipal em uma ocupação na Rua Julio Baís, no bairro parque Iguatemi, na Capital.
Conforme os moradores, um aviso de emissários da Amasf foi repassado informando aos moradores para desocuparem a área neste sábado. parte deles, porém, recusou-se a prosseguir.
No local, residem 9 famílias, que afirmam não terem onde morar. Os terrenos possuem até cavaletes de abastecimento d’água. Os moradores também relatam que já haviam dialogado com a agência e que já protocolaram junto à Amasf o Reurb (Requerimento de Regularização Fundiária), na última segunda-feira (1º).
Eles também denunciam que foram incentivados por emissário de um funcionário nomeado na Amasf a iniciarem construções no local, caso apoiassem um determinado candidato a vereador durante as eleições de 2020. desta forma, eles teriam o processo de regularização garantido e agilizado.
Os moradores afirmam ter posse, inclusive, de gravações, vídeos e conversas de WhatsApp que mostrariam o emissário do então candidato a vereador em negociação pelos votos, com promessa das terras. Eles também afirmam que a reintegração ocorreu motivada por denúncia do emissário, uma vez que as nove famílias teriam ocupado todos os sublotes, não sobrando nenhum.
Durante a reintegração, que não foi concluída, funcionários da agência propuseram aos moradores o prazo de até terça-feira (9) para retirarem o material de construção deixado no lote, porém, apenas dois assinaram termo de compromisso. Segundo a equipe, na terça-feira a patrola deverá retirar os itens de quem não desocupar a área.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Campo Grande confirmou a ação municipal e destacou que a ocupação trata-se de uma invasão de área pública, que é considerada ilegal. “Quem estiver envolvido na ação, inclusive, perde o direito de ganhar imóvel de programas habitacionais”, destacou a comunicação.
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