Plano de privatizações do governo estuda incluir rodovias em três regiões de MS
Além da MSGás, que deve ser entregue à iniciativa privada ainda em 2021 – apesar do lucro de R$ 41 milhões, o governo de Mato Grosso do Sul estuda entregar rodovias estaduais em três regiões de maior fluxo no Estado: Dourados, Paranaíba e Três Lagoas. Conforme o planejamento, esses trechos seriam os de maior fluxo, […]
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Além da MSGás, que deve ser entregue à iniciativa privada ainda em 2021 – apesar do lucro de R$ 41 milhões, o governo de Mato Grosso do Sul estuda entregar rodovias estaduais em três regiões de maior fluxo no Estado: Dourados, Paranaíba e Três Lagoas.
Conforme o planejamento, esses trechos seriam os de maior fluxo, portanto, os mais interessantes para a iniciativa privada explorar. Por exemplo, na região nordeste do Estado, parte da MS-306 que liga a divisa de MS com Goiás até Cassilândia já foi entregue à concessionária Way-306, que iniciará a cobrança de pedágio em março, mesmo sem ter iniciado a duplicação. O plano de Reinaldo quer privatizar trecho da BR-158 que passa por MS, de Cassilândia, passando por Paranaíba e chegando até Aparecida do Taboado.
Outro trecho que pode ser entregue para a iniciativa privada é o que liga Dourados a Campo Grande, que passa por Itaporã, Maracaju e Sidrolândia. Ainda, está em avaliação se trecho de cerca de 65km entre Três Lagos e Brasilândia, também parte da BR-158, será incluído em estudos de viabilidade para privatização.
Fracasso em concessão
A primeira rodovia a ser concedida a uma empresa em Mato Grosso do Sul foi a BR-163, que não teve seu propósito atingido.
Isso porque, após cinco anos administrando a principal rodovia do Estado, a CCR MSVia ainda não havia cumprido 667,5 km de duplicação, sob afirmação de que a queda de arrecadação impediu o devido investimento para fazer cumprir o contrato.
Então, após ter o pedido para deixar a administração da rodovia ser aceito pelo governo federal, a BR-163 deve ser licitada novamente e entregue a o outra concessionária, caso haja alguma interessada que cumpra os requisitos. Caso contrário, a via corre o risco de voltar para a guarda do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Mais privatizações
Os próximos anos devem ser de privatizações (ou tentativas) por aqui. O projeto que está mais avançado até o momento é o da MSGás, que apesar de render lucro de R$ 41 milhões ao governo de MS, deverá ser entregue à iniciativa privada. Porém, o estudo de viabilidade econômica que vai apontar qual modelo será aplicado como desestatização, PPP ou outra modelagem está atrasado e ainda não foi concluído. Mas, a previsão é que o leilão ocorra ainda este ano.
Já em andamento está o projeto da InfoVia Digital, que prevê investimento de R$ 243 milhões para cabeamento de fibra ótica com internet em todos os municípios do Estado.
Outro projeto que ainda está em estudos é o da concessão de 5 parques estaduais: Parque Estadual Várzeas do Rio Ivinhema, Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari, Parque Estadual do Prosa, Parque das Nações Indígenas e o Monumento Natural Gruta do Lago Azul de Bonito. O projeto deve ficar pronto até fim do ano.
Federal
Para este ano, ainda, está previsto um grande pacote de concessões à iniciativa privada. Entre eles o da Ferroeste, que contempla o ramal ferroviário que liga Cascavel, no interior do Paraná, ao município de Maracaju.
Por fim, outro projeto previsto para acontecer no ano que vem é a concessão do Aeroporto Internacional de Campo Grande, também por parte do governo federal, através da Infraero.
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