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Cotidiano

Passageiros encaram lotação e reclamam de descaso em Campo Grande: ‘não somos bicho’

Serviço prestado pelo Consórcio está na mira de abertura de CPI para investigação
Arquivo -

O trabalhador de Campo Grande que acorda cedo já amanhece sabendo que o trajeto até o serviço não será fácil. Encarando o transporte público, alvo de inúmeras reclamações e na mira de abertura CPI para investigar a má qualidade do serviço, os passageiros encaram lotação em plena pandemia da Covid-19 e, nesta quinta-feira (12), mais registros de aglomerações nos coletivos foram registrados.

Ao Jornal Midiamax, uma passageira disse que mesmo vacinada, teme variantes do vírus e reclamou do descanso da concessionária. “A gente acorda cedo para ir trabalhar e já chega cansado porque é uma exaustão ter que lidar com isso. Não somos bicho”, disse a moradora, que estava em um ônibus da linha 081, que faz trecho Terminal e Nova Bahia.

Outra moradora reclamou de lotação em ônibus do bairro, da linha 520, que passa pelo Noroeste. Ela relatou que pela manhã havia mais ônibus de reforço, mas retiraram da linha e não colocaram mais.

CPI para investigar Consórcio

Novo pedido para abertura de CPI do Consórcio Guaicurus pode ser analisado pela Câmara, afirmou ao Jornal Midiamax o presidente da Casa, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB). Na última segunda-feira (9), a Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal de Campo Grande deu parecer contrário ao pedido atual.

A proposta foi feita pelo vereador Marcos Tabosa (PDT), para investigar a má qualidade do serviço de transporte público prestado pela concessionária. Mas o procurador Gustavo Lazzari apontou que o pedido não foi muito bem definido.

O presidente da Câmara lembrou que o pedido depende de 10 assinaturas. “Se caso aparecer, eu recebo e mando analisar. Se for bem embasado talvez prospere”, disse.

No entanto, ele afirmou que “o pedido tem que ser mais embasado e [ter] um fato determinado”. Carlão lembrou ainda que a Comissão do Transporte da Casa trabalha há mais de 50 dias com a questão do transporte coletivo. O presidente afirma que os vereadores querem “melhoria no transporte coletivo”, porque “a população não aguenta mais”.

Proponente do pedido, Tabosa disse ao Jornal Midiamax que não concorda com a análise da Procuradoria da Casa de Leis e que já encaminhou o posicionamento para seu jurídico analisar as alternativas. O vereador garante que apresentará novo pedido de abertura de CPI assim que tiver respostas de solicitações de informação que vai encaminhar ao Executivo e ao Consórcio Guaicurus.

“Eu não vou desistir. Iremos buscar o fato determinante, mas o fato depende da nossa fiscalização. Temos uma grande quantidade de processos, TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] não cumprido. Vou solicitar ao Executivo planilhas com valores repassados pelo consórcio para a prefeitura nos últimos meses, já que é uma concessão, tem que dar lucro. Vou fazer vários pedidos de informação para depois propor novamente a abertura da CPI”.

*Com Dândara Genelhú e Aliny Mary Dias

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