A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) está implantando desvios nos trechos onde foram queimadas dez pontes de madeira nas  rodovias MS-243 e MS-195, durante o período de queimadas no do Nabileque, em 2020.

Os produtores da sub-região pantaneira poderiam ficar impossibilitados de escoar a produção bovina para os centros de engorda e abate, com as últimas chuvas. As águas já se concentravam nas laterais das pontes de vazantes, caminhos alternativos para passagem de veículos, quando a Agesul iniciou a implantação dos desvios.

“Essa região sofre duas cheias, uma dos rios e Miranda, entre março e abril, e outra do , em junho, o chamado repiquete. Os fazendeiros já estavam desesperados com o risco de não conseguirem escoar a produção”, disse Luciano Leite, presidente do Sindicato Rural de . “A comercialização da produção começa agora, em maio, com a desmama”, adiantou.

Apesar de os prognósticos indicarem que as inundações ocorrerão em menor intensidade, com probabilidade de mais um ano de seca, as águas estão chegando ao Nabileque, onde ainda há sinais da intensidade das queimadas na extensa floresta de carandás.

Os aterros com tubulações nas margens das pontes destruídas pelo fogo estão evitando também os atoleiros. A ação emergencial normaliza o tráfego, enquanto está sendo finalizado o processo para construção das novas pontes, que terão estrutura de concreto.

O projeto inclui ainda outras cinco travessias também queimadas, estas nas rodovias MS-325, na mesma região, e na MS-184, Estrada-Parque do Pantanal da Nhecolândia, também em Corumbá. Maquinários da Agesul estão dando a manutenção destas vias cascalhadas. Recentemente, a agência reformou a ponte da Vazante do Tererê, na MS-243, trabalho coordenado pela regional de Corumbá.