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Cotidiano

Pandemia faz rendimento do sul-mato-grossense cair 1,3% em 2020, segundo IBGE

Número de pessoas que recebiam benefício do governo mais que dobrou
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Pandemia afetou rendimento dos brasileiros
Pandemia afetou rendimento dos brasileiros

O rendimento médio mensal do sul-mato-grossense caiu em 2020 com a da covid. Conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o valor que estava em R$ 1.443 em 2019 caiu para R$ 1.424 no ano passado.

A pesquisa indica, ainda, mudança na distribuição do rendimento. Enquanto o 1% mais rico do estado era responsável por 10,2% dos ganhos em 2019, esse número passou a ser 9,2% em 2020. Os 5% com menores rendimentos recebiam cerca e 0,4% da massa de rendimentos
em 2019 e passaram a receber 0,5% em 2020. Com isso, em MS, o rendimento dos 10% mais ricos equivale à soma dos rendimentos de um pouco mais dos 70% que recebem os menores valores.

Renda ‘extra’

Os dados do IBGE mostram que rendimento de trabalho perdeu participação na renda total no Estado. Das 2,7 milhões de pessoas residentes em em 2020, 1,7 milhão (62,9%) tinham algum tipo de rendimento.

No estado, em 2020, 44,6% da população residente (1,2 milhão) tinham rendimento do trabalho e 25,1% (687 mil) tinham rendimento proveniente de outras fontes. Frente a 2019, houve redução da parcela correspondente ao rendimento do trabalho, que era de 48,9% (1,3 milhão) no ano anterior, e aumento do peso do rendimento de outras fontes, que correspondia a 20,5% (555 mil).

Ajuda do governo

O número de pessoas com outros rendimentos (seguro-desemprego/seguro-defeso, programas sociais do governo – inclusive o Auxílio Emergencial–, rendimentos de poupança etc.) mais que dobrou de 2019 para 2020 em MS, o primeiro ano da pandemia, indo de 168 mil (6,2% da população) para 351 mil (12,8%).

Pela primeira vez na série, esse grupo superou o das pessoas que recebiam aposentadoria e pensão (277 mil ou 10,1%), se tornando
a principal categoria na composição dos rendimentos de outras fontes. Em seguida, vinham aluguel e arrendamento (2,0%) e pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador (1,9%).

Em MS, cerca de 21,4% dos domicílios recebiam outros programas sociais em 2020. Em 2019, esse percentual era de 2,7%.

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