A taxa de ocupação de leitos UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) chegou a 88,2% em , conforme dados oficiais dos hospitais informados via ‘Painel Mais Saúde'. Com o número, a Capital tem a 9ª maior taxa do país.

De acordo com lista divulgada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), as capitais com os piores índices de ocupação de leitos UTIs são: Porto Velho (RO): 100%; Florianópolis (SC): 96,2%; Manaus (AM): 94,6%; Goiânia (GO) e Fortaleza (CE): 94,4%; Teresina (PI): 93%; (PR): 90%; Natal (RN): 89% e Rio Branco (AC): 88,7%;

Conforme os dados, dez hospitais de Campo Grande oferecem 527 leitos em UTIs, tanto para Covid-19 quanto para demais casos. Desses, 465 estão ocupados. Assim, restam 62 vagas na Capital.

Já para os leitos destinados exclusivamente para pacientes Covid-19, a taxa fica em 84,9%, sendo que são 209 pacientes em 246 leitos.

Raio-x

No HRMS (Hospital Regional de ), a situação é mais delicada. O boletim mais recente divulgado pelo hospital, nesse domingo (28), mostrava que havia apenas 2 leitos críticos disponíveis. Ou seja: dos 118 disponíveis, 116 estavam ocupados.

Já na Santa Casa, dos 114 leitos UTIs disponíveis, 105 estavam ocupados. O hospital ficou classificado como de retaguarda, absorvendo demais casos para que o HRMS possa se dedicar a atender pacientes com Covid-19 pelo SUS.

Na rede particular, no Hospital da Unimed, são 50 leitos UTIs, sendo que 38 estavam ocupados. No Hospital da Cassems, são 35 pacientes para 46 vagas. No Hospital Adventista do Pênfigo, são 40 pacientes para 50 leitos.

Na Clínica Campo Grande e Hospital El Kadri, restam 2 vagas em leitos críticos. No total, o hospital possui 30 unidades de internação. No Humap ( Maria Aparecida Pedrossian), resta somente um leito disponível dos 29 que a unidade possui. Mesma situação é verificada na Maternidade Cândido Mariano.

Por fim, no Proncor, todos os 20 leitos UTIs estão ocupados.