Com cenário crítico da pandemia em , novas internações aumentaram para até 100% a lotação dos leitos na Capital. Assim, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que “se for necessário” a cidade pode adotar o como alternativa para enfrentar a Covid-19. A medida pode ser implantada se o sistema de Saúde ficar sobrecarregado.

Ao Jornal Midiamax, o prefeito afirmou que para ser necessário o lockdown “nós temos que ter o número de pessoas necessitadas acima da quantidade de equipamentos que a gente tem”. Para ele, “qualquer um faria” a medida restritiva se estivesse em cenário que o sistema de Saúde não consegue ajudar os necessitados.

De acordo com ele, Campo Grande possui “307 leitos estruturados e equipados, foram 287 pessoas procurar esses leitos”. Assim, ele destaca que ainda existem 20 leitos prontos para novas internações na Capital.

“Além disso, já vamos abrir mais 10 leitos na semana que vem”, lembrou. As instalações estão previstas para serem implantadas no Hospital do Pênfigo, na Clínica Campo Grande e no Hospital El Kadri. Com isso, Marquinhos tranquiliza a população afirmando que “no momento não tem o porquê fazer o lockdown“.

Lotação dos leitos e desrespeito dos decretos

Nesta terça-feira (9), a macrorregião de Campo Grande marcou 98% de ocupação dos (Unidade de Terapia Intensiva). Entretanto, na última segunda-feira (8), o índice era de 100%.

Para o prefeito, o rápido avanço da pandemia e crescente aumento de casos e mortes causadas por Covid-19 é reflexo do desrespeito às medidas de biossegurança. Assim, ele destacou que a população desrespeita os decretos estabelecidos para frear a doença na cidade.

Marquinhos disse que os especialistas, que atuam em conjunto com a Prefeitura Municipal, afirmam que “festas clandestinas, bares, restaurantes e boates” são causadoras deste cenário. “Eles não cumprem o plano de biossegurança”, afirmou.

Além disto, Marquinhos disse que outro fator para agravo da pandemia na Capital são os jogos amadores. “Retorno dos jogos de , em todos os bairros, sabemos que estão tendo jogos de futebol sem nenhuma obediência ao plano de biossegurança”, finalizou.