Há 6 anos, prédio leva sujeira para moradores do Pedrossian
Local, onde já funcionou creche, leva sujeira e insetos para vizinhos do prédio
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Os moradores do bairro Maria Aparecida Pedrossian ainda permanecem sem respostas sobre o que será feito com o prédio abandonado da Rua João Francisco Damasceno. O local, que já cedeu espaço para o funcionamento de uma creche, agora está no limbo sobre uma nova ocupação por parte da Prefeitura de Campo Grande.
Segundo o presidente da Amape (Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian), Jânio Macedo, foi assinado junto à prefeitura um termo que cedia o prédio à SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), o que permitiria a instalação de um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Mas, o local, pertencente à Amape, continua sem utilização.
Há seis anos sem decisões sobre o uso do prédio, várias propostas já foram feitas. Jânio Macedo relatou que durante a gestão do ex-prefeito Gilmar Olarte, o lugar ficou sob a administração da associação dos moradores e que houve interesse da Polícia Militar. Mas, à época, o secretário de Estado de Segurança Pública não concordou com a ideia.
Ainda de acordo com o presidente da associação, a prefeitura da Capital também quis utilizar o prédio a partir de 2015, porém, alegou que precisava aguardar recursos federais para realizar reformas no local, o que não ocorreu.
Local esquecido
O prédio esquecido é criticado pelos moradores em virtude do descaso com o terreno. Os vizinhos explicam que a sujeira existente no lugar leva insetos para as casas do entorno.
“É muita sujeira. Meu cachorro morreu de leishmaniose, que deve ter sido por causa dessa sujeira que tem no prédio da frente. Há um pé de manga ali. É horrível. Para que a frente do prédio fique limpa, eu que tenho que ir lá e varrer”, contou a dona do lar, Rose da Costa, 58.
O aposentado Laudemiro Lopes, 64, revela que já ajudou em ações para resolver a situação, mas o problema permanece. “Eu participei até de mutirão para colocar cerca no prédio. Os vizinhos se uniram para jogar veneno e mendigos já invadiram. Todo dia tem algum animal, macaco, cutia.
Os relatos são puxados por Carminha da Silva, 70, também aposentada. Ela, que mora nos fundos do terreno abandonado, na Rua Manoel Padial, disse que há muito inseto no local. “Junta bicho, marginal fica rondando e arrombando as portas. Esse prédio é um perigo. Tinha mais lixo, já vi cobra e ainda aparecem quati e macaco”, comentou.
Até a conclusão desta reportagem, a prefeitura não havia dado retorno sobre o assunto.
Notícias mais lidas agora
- Catafalco: Traficantes usavam carro de funerária para transportar cocaína e maconha em MS
- Famoso por abrigar Park’s Bar por mais de 30 anos, espaço no Itanhangá Park será sede cultural da ACP
- ‘Você não é mulher’: Médico se nega a dar resultado de exame e diz que RG é falso
- Mato Grosso do Sul investiga primeira morte por dengue em 2025
Últimas Notícias
Irmão de suspeito morto em confronto com a PM após tentativa de roubo em joalheria faz denúncia na Corregedoria
Luiz Kaio, Tainara Gonçalves e um terceiro suspeito morreram em confronto após tentativa de roubo a uma joalheria em Campo Grande
Ministro anuncia que Suriname abriu mercado para carne bovina do Brasil
Anúncio foi feito nesta quarta-feira
Com ruas alagadas, motoristas enfrentam o desafio de não cair em buracos cobertos pela chuva
Campo Grande está sob alerta de tempestade até quinta-feira (6)
Deputados de MS querem comissão para buscar soluções para falta de fraldas e insumos para crianças atípicas
Grupo com mães de crianças e adultos atípicos se reuniu na Alems nesta quarta-feira (5) em protesto
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.