Dona Nelci precisa de sangue raro para realizar cirurgia com urgência

Em pouco mais de um mês, a dona Nelci Teresinha Beal, de 78 anos, já enfrentou duas cirurgias para retirada de dedos do pé por complicações de uma diabetes. Necessitando fazer um novo procedimento, agora para amputar o pé direito, a senhora precisa encontrar um doador de sangue compatível para fazer uma doação. Ao Jornal […]

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Em pouco mais de um mês, a dona Nelci Teresinha Beal, de 78 anos, já enfrentou duas cirurgias para retirada de dedos do pé por complicações de uma diabetes. Necessitando fazer um novo procedimento, agora para amputar o pé direito, a senhora precisa encontrar um doador de sangue compatível para fazer uma doação.

Ao Jornal Midiamax, a filha da dona Nelci, Suzana Beal, contou que a mãe precisa de sangue A negativo, mas com um tipo específico de fenótipo. “A cirurgia já foi cancelada duas vezes porque não tem esse sangue”, contou ela. Conforme a Suzana, a mãe não pode receber qualquer tipo de sangue A negativo, pois o organismo rejeitaria.

Por conta disso, desde o dia 4 de março Nelci está internada na Santa Casa de Campo Grande e, para mantê-la sem dores, os médicos aplicam morfina. Porém, como ela tem diabetes e pressão alta, o medicamento alivia as dores, mas desregula as doenças e por isso ela precisa fazer o procedimento com urgência. “Ela chora muito, dói demais”, lamentou.

Dona Nelci precisa de sangue raro para realizar cirurgia com urgência
Foto: Arquivo Pessoal

A primeira cirurgia aconteceu dia 9 de fevereiro, quando um dedo do pé foi retirado. No segundo procedimento, dois dedos tiveram que ser amputados. A terceira cirurgia foi desmarcada duas vezes, e, segundo Suzana, isso afeta cada vez mais a mãe.

“A cirurgia de amputação já vai ser muito difícil, aí você prepara o psicológico da pessoa, tenta ir trabalhando isso e chega na hora ‘H’ e cancela”, disse ela. A filha contou que procurou o Hemosul (Hemocentro Coordenador de Mato Grosso do Sul), que fornece as bolsas de sangue para a Santa Casa, mas foi informada que o único doador que pode ser compatível com o fenótipo da dona Nelci, está tendo o sangue avaliado em exames.

A família está pedindo para que pessoas que tenham o sangue A negativo irem até o Hemosul, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, nº 1304, no Centro de Campo Grande e doem o sangue no nome de Nelci Teresinha Beal. Após isso, o sangue será examinado para saber se há o fenótipo. Caso o sangue não seja compatível, outra pessoa será beneficiada com a doação.

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