Do Caiobá ao São Conrado, máscara é item raro e sobram desculpas para entrar nos comércios
Mesmo com o crescente número de casos de Covid-19 e com a escassez de leitos, moradores de Campo Grande são flagrados constantemente sem máscara. A equipe do Jornal Midiamax visitou os bairros Portal Caiobá e Jardim Santa Emília, para descobrir o motivo dessa atitude desprovida de bom senso. Para o ajudante de eletricista Sebastião Alves, […]
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Mesmo com o crescente número de casos de Covid-19 e com a escassez de leitos, moradores de Campo Grande são flagrados constantemente sem máscara. A equipe do Jornal Midiamax visitou os bairros Portal Caiobá e Jardim Santa Emília, para descobrir o motivo dessa atitude desprovida de bom senso.
Para o ajudante de eletricista Sebastião Alves, de 67 anos, a máscara é um item indispensável na rotina de trabalho e se espanta com a negligência dos moradores. “Estou acompanhado o que a saúde está pedindo, saiu na rua é de máscara. Mas aqui nesse bairro não estão usando”, explicou.
Em uma loja de utilidades, a atende compartilha do mesmo sentimento, entretanto, a população local não tem ajudado. “A importância é de100%, mas na prática não estão usando. Nesse bairro o pessoal não está ligando para o uso da máscara”, disse Gleice Alves, de 36 anos.
A ausência do EPI é tão rotineira, que os pedidos para entrar sem proteção já são acompanhados de uma desculpa padrão. “A gente pede para colocar, mas falam que esqueceram e que ‘Vai ser rapidinho’. Para não entrar na loja, pegamos o produto e levamos até a porta”, finalizou.
A manicure Nail Designer, Jakeliny de Oliveira de 24 anos, disse não ter o costume de usar a máscara no seu ambiente de trabalho, somente na rua, devido à dificuldade para respirar. “Não tenho costume, só quando saio. Como trabalho com unha vem o pó, fico sem ar, mas as clientes vêm”, disse ela.
Observando a Rua cachoeira do Campo, uma das principias da região, ela afirma que é comum as pessoas não usarem. “Pessoal só usa onde é público, mas na rua, o povo esquece. Povo deu uma relaxada, vem comer no açaí e já sai sem máscara”, finalizou.
Jardim São Conrado
Na avenida General Alberto Carlos Mendonça Lima, que divide o bairro Santa Emília do São Conrado, a ausência da máscara é frequente. Em uma loja de calçados, a proprietário sofre com o mesmo problema dos clientes com amnésia, quando se trata do EPI. “A pessoa fala que está sem, e pede para entrar fazer uma foto rápida. Mas se já estiver com cliente, não entra”, explicou Ivone Ferreira, de 40 anos.
E sobre o perigo crescente de contágio, ela simplesmente exclama. “Estão desacreditando, : Qualquer faixa etária”, finalizou.
Para Designer gráfico Rafael Tonine, de 28 anos, a máscara causa falta de ar, e por isso acaba não usando com frequência. “Eu tenho renite alérgica é difícil de respirar. Já peguei e fiquei 25 dias internado, dependo do ambiente eu uso”, finalizou.
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