Já presente em estados que fazem divisa com , a já causou pelo menos 21 mortes de pacientes no país e tem preocupado as autoridades de saúde. Em MS, a nova cepa ainda não foi confirmada, mas 550 amostras de pacientes já foram analisadas. A variante de origem indiana é mais transmissível que as outras cepas e tem causado problemas mesmo em países com maioria da população vacinada, como os Estados Unidos. 

Dados obtidos com a Vigilância em Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontam que 550 casos foram analisados para a variante delta, mas nenhum foi confirmado. Ao todo, 431 amostras foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz. O Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) ainda realizou parceria com o laboratório da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e encaminhou 119 amostras para sequenciamento. 

Com a proximidade da variante, que pode ameaçar o plano de retomada econômica, o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, continua afirmando que o plano de MS é o de vacinar o máximo de pessoas possível. 

“Avançar na vacinação é o principal método para evitar que a variante delta chegue a Mato Grosso do Sul. E, se chegar, que tenhamos a população imunizada. Acredito piamente que o trabalho em Mato Grosso do Sul, que nos coloca em primeiro lugar na imunização, vai fazer com que ela [variante] possa encontrar nossa gente preparada”, disse, na manhã desta terça (3). 

Resende comentou sobre a celebração de convênios para que o Estado possa fazer a análise das variantes sem precisar encaminhar amostras para São Paulo. “Para que tenhamos em Mato Grosso do Sul um laboratório e, assim, não necessite buscar fora do estado o sequenciamento completo dessas variantes que possam estar circulando em MS”. 

Preocupação com variante delta e lockdown na divisa

Há poucos dias, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) demonstrou preocupação com a variante Delta, principalmente nas cidades que fazem divisa com outros estados. A nova cepa começa a cercar MS e já está presente nos estados vizinhos, como Goiás, São Paulo e Paraná. 

O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, tem reforçado que, mesmo com o avanço da vacinação, o coronavírus continua presente em Mato Grosso do Sul. “A preocupação maior é porque nos estados vizinhos já existe a variante delta, em São Paulo, Goiás e no Paraná. Temos aí um percentual expressivo de casos novos em cidades perto das fronteiras com esses estados”, ressaltou durante live no dia 23 de julho. 

Além disso, o município de Chapadão do Sul, que faz divisa com Goiás, chegou a determinar lockdown por um período de quatro dias. No documento, até mesmo os supermercados deveriam fechar as portas.