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Cotidiano

Com juros do rotativo do cartão de crédito nas alturas, especialistas dão dicas para sair do sufoco

Em Campo Grande, cerca de 70% das pessoas com dívidas estão 'enroladas' nessa modalidade de pagamento
Arquivo -
Taxa aumenta juros do cartão de crédito (Foto: Marcos Ermínio, Arquivo Midiamax)

O juro do rotativo do cartão de crédito continuam subindo e já chegam ao estratosférico número de 339,5% ao ano. Em , cerca de 70% das pessoas com dívidas estão ‘enroladas’ com o cartão de crédito. Dessa forma, é importante evitar cair no rotativo para não ‘se enrolar’ no orçamento familiar.

A reportagem do Jornal Midiamax ouviu especialistas em economia e finanças pessoais para dar dicas sobre como organizar as finanças e cair fora dessa roubada. Vale ressaltar que o cliente entra no rotativo quando não paga o valor integral da fatura. Assim, o que fica pendente é financiado pelo crédito rotativo.

Para a economista Daniela Dias, são duas causas por trás do alto número de pessoas com dívidas do cartão de crédito: desequilíbrio financeiro e cenário econômico. “Ainda temos grande número de pessoas demitidas e aumento do número de pessoas que estão ganhando menos em relação a antes da pandemia ou que estão com maior dificuldade, pois a inflação tem pesado no bolso”, avaliou.

A economista especialista em planejamento de finanças pessoais, Andreia Saragoça, avalia que as pessoas não enxergam o cartão de crédito da forma que deveriam. “A maioria dos brasileiros faz extensão da renda com o cartão de crédito, mas não é uma despesa, é uma forma de pagamento assim como dinheiro, Pix ou transferência”, explica.

Por isso, segundo as especialistas, é importante ter planejamento. “Se vou me endividar, precisa caber no meu bolso”, sintetiza Daniela. Assim, é necessário ter noção da situação financeira”Precisa adequar orçamento a sua realidade, ter padrão de vida adequado”, complementa Andreia.

Anote essas dicas

As especialistas pontuaram uma série de dicas para não cair no rotativo, confira:

Saiba quanto está devendo: é direito do consumidor ser informado pela emissora do cartão sobre o CET (Custo Efetivo Total), que é o valor total da dívida. Assim, você pode ficar sabendo quanto precisa para quitar o débito à vista.

Troque por uma dívida mais barata: com a informação sobre o valor total da dívida, é possível pensar até em fazer outro tipo de empréstimo com juros mais atrativos, segundo explica a Daniela Dias. “Às vezes, pesgar empréstimo pode ter juros mais compensatórios do que ficar no rotativo do cartão de crédito”.

Mudança de hábitos: as especialistas indicam que é necessário fazer profunda reavaliação na forma como você está gastando seu dinheiro. “Reveja seu orçamento, faça readequações de gastos, pare de usar o cartão para não gerar mais juros até fazer os ajustes. O problema não é o cartão de crédito, é comprarmos de forma não adequada”, pontua Andreia.

Coloque tudo na planilha: a melhor forma de saber o que pode ser cortado do orçamento é identificar com o que você gasta seu dinheiro. Então, Daniela Dias dá a dica de anotar tudo o que gasta. “Foi na e gastou R$ 10, anota. Leva uma folha dobrada, coloca um aplicativo no celular, mas anota, pois fica mais fácil de ter equilíbrio”, aconselha.

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