Com a ordem de serviço assinada em agosto de 2018 e a paralisação dos serviços em junho de 2019,

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Obra paralsiada (Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

Um vendedor vizinho da obra, na sede do hospital, relatou que obra foi paralisada meses antes do início da pandemia e segue abandonada desde então. “Três meses antes pararam, acho que mais até. A gente fica coagido, é nosso, a gente vê que é desperdício”, disse ele.

Com um ponto comercial na região há mais de dez anos, uma vendedora de 57 anos, disse ter visto quatro empreiteiras passarem pela obra, mas sem prosseguimento no serviço. “Está assim há anos, foram 4 empreiteiras. Alguns trabalhadores entraram na justiça por que não receberam”, disse ela.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que está em andamento o processo de contratação de uma nova empresa, com investimento de R$ 6,2 milhões, para conclusão das obras do hospital. E afirma que o processo foi necessário após a empresa anterior não cumprir o contrato com a pasta.

A obra

O Hospital aderiu ao plano de Expansão da Radioterapia no SUS (Sistema Único de Saúde) em 14 de novembro de 2012, logo após as escutas monitoradas pela Polícia Federal, na Operação Sangue Frio.

O projeto básico do bunker só foi apresentado em outubro de 2017 e o projeto executivo, em dezembro. A licitação para a obra aconteceu em fevereiro de 2018, com assinatura da ordem de serviço em 2 de agosto de 2018. Os dados são da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

A previsão do Estado era solicitar o equipamento em setembro de 2019, com chegada prevista para o de janeiro de 2020 e inauguração da unidade, já em operação para atendimento dos pacientes em maio de 2020.

Em junho de 2019, o Ministério da Saúde suspendeu as obras do HRMS por 120 dias. A alegação repassada ao Estado, segundo o secretário de Saúde Geraldo Resende, é um entrave no contrato com a empresa que faz esta obra e outras sete no país.