O preço da gasolina subiu novamente essa semana e assustou consumidores em todo o país. Em Mato Grosso do Sul, a gasolina comum pode chegar até a R$ 6,43 e tem a 17ª mais cara do país, indica levantamento divulgado neste domingo (22) pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

A pesquisa foi realizada após o último reajuste da Petrobras de 3,3% praticado nas refinarias desde o dia 12 de agosto. Assim, a ANP levantou os preços dos combutíveis em todo o país entre os dias 15 e 21 de agosto.

Em MS, o maior preço da gasolina comum encontrado foi de R$ 6,43, em Corumbá. A pesquisa foi realizada, ainda, em Três Lagoas, com máxima de R$ 6,38, em Dourados, com gasolina a até R$ 6,14 e Campo Grande, onde o combustível pode ser encontrado com preço de até R$ 6,09.

Nas cidades citadas, a única que tem preço médio abaixo dos R$ 6 é Campo Grande.

Os estados com a gasolina mais cara do país são: Tocantins (R$ 7,36), Rio Grande do Sul (R$ 7,18) e Acre (R$ 7,13). Completa o time dos locais com combustível acima dos R$ 7 o estado do Rio de Janeiro, com gasolina por até R$ 7,05 nos postos.

Preço da gasolina nas capitais

Na lista das capitais divulgada pela ANP, a situação de Campo Grande é semelhante a de MS. A capital sul-mato-grossense tem gasolina por até R$ 6,09 o que a coloca na 18ª posição do país.

A gasolina mais barata encontrada pela ANP foi por R$ 5,76 e o preço médio dos 32 postos pesquisados ficou em R$ 5,89.

Então, a capital com a gasolina mais cara do país é Rio de Janeiro, onde o combustível é vendido por até R$ 6,79 o litro. Em seguida aparece Aracaju, capital de Sergipe, com gasolina até R$ 6,78 e, por fim, Goiânia, R$ 6,67.

Reajuste da Petrobras

O reajuste de 3,3% anunciado pela Petrobras nas refinarias do país deixou a gasolina até R$ 0,09 mais cara nos postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul.

Dessa forma, o preço da gasolina já subiu 51% no ano. Nas refinarias, o combustível passa de R$ 2,69 para R$ 2,78. Este é o segundo aumento no preço da gasolina na gestão Joaquim Silva e Luna. O general da reserva assumiu a presidência da petroleira em abril.

Justificativa

“Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, afirma a Petrobras em nota.