Pela primeira vez, as festividades de Carnaval estão proibidas em por conta das restrições que a pandemia da Covid-19 obrigou. Para combater aglomerações e ‘festas clandestinas', a prefeitura irá montar uma força-tarefa para fiscalizar o cumprimento dos decretos municipais.

A informação foi passada na manhã desta quinta-feira (5) pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD). “Nós temos reunião hoje à tarde com secretários para, justamente, fazer a ronda e na segunda, terça, quarta, sexta, sábado e domingo, para verificar eventuais festas na nossa cidade”, informou.

Na quarta-feira (3), Marquinhos anunciou que irá suspender o ponto facultativo dos servidores municipais. Conforme o prefeito, sem os festejos de Carnaval, não teriam motivos para um ponto facultativo longo. “Não terá feriado nem segunda, nem terça e nem quarta. Todos vão trabalhar. Se não tem [eventos de] Carnaval, qual a razão da existência de um feriado?”, pontuou o prefeito.

Restrições

A Prefeitura de Campo Grande publicou no decorrer da pandemia uma série de decretos restritivos, que impactam a realização de eventos e festividades.

Em primeiro lugar, é necessário ter autorização da para realizar qualquer tipo de evento. Para isso, os organizadores devem apresentar o plano de biossegurança, que deverá abranger todas as medidas exigidas pelo município.

Uma delas é o , que atualmente começa às 22h, ou seja: após esse horário, somente podem abrir estabelecimentos considerados essenciais como supermercados, farmácias e postos de combustíveis.

Além disso, outra regra prevê que a lotação não pode superar os 40% da capacidade total do local. Ainda, é necessário garantir o distanciamento mínimo de 1,5m entre pessoas, uso de máscara e fornecimento de álcool gel.

Show com 15 mil pessoas

Um caso recente de desrespeito na pandemia foi o show sertanejo da dupla Ícaro e Gilmar, que reuniu mais de 15 mil pessoas no Terra Nova Eventos, localizado na BR-080, saída para Rochedo.

Várias regras de biossegurança foram descumpridas. Por fim, a prefeitura aplicou multa de R$ 15 mil aos organizadores e interditou o local.