Diagnosticada com um linfoma há um ano e meio, Ana Cristina, 43, está desempregada e passa por dificuldades financeiras. Exceto o auxílio emergencial, seu único sustento vem das vendas de doces e marmitex. Esse é o dilema da mulher que há dois anos foi demitida de uma empresa que, segundo Ana, não aceitou suas condições de saúde e a desligou de suas funções.
Desde sua demissão, ela relata que as coisas pioraram. Sua nova rotina passou a ser de diarista, prestando serviços de limpeza, mesmo com dores pelo corpo. “Eu passei mal, fiquei muito inchada por causa do serviço de diarista. Aí, eu consegui marcar um reumatologista e comecei a fazer exames. Através do especialista, descobrimos algumas alterações. E, então, veio a suspeita de que eu estava com câncer”, contou.
Foi então que, no dia do seu aniversário, Ana recebeu a triste notícia de que estava com câncer. Desse dia em diante, a mulher desempregada teve de lutar ainda mais para conseguir seu sustento. Com uma filha de 15 anos, ela conta com uma ajuda de aproximadamente R$ 300, do auxílio emergencial, mais R$ 200 das vendas que faz com sua filha, de doces e marmitex.
“Eu descobri também que esse meu câncer não tem cura. Eu faço a quimioterapia e depois eu paro um pouco, porque os remédios são muito fortes. Eu tenho um negócio de marmita e marmitex, comecei recentemente. Mas não tenho clientes ainda. O pessoal vai pedindo pelo WhatsApp. E é assim que eu vou vivendo, tampando um sol e destampando o outro”, disse Cristina.
Ela informou que sua luz está cortada no momento e que a única forma de religar os serviços de energia é pagar R$ 550 de entrada num parcelamento da operadora. Ana Cristina se encontra em um cenário difícil de sua vida, que até para tentar obter uma aposentadoria está sendo complicado. Para Ana, uma das alternativas que lhe resta é ter de pedir ajuda para aqueles que puderem colaborar.
“Eu precisava de ajuda das pessoas para pagar minha água, luz, porque eu tenho algumas contas, como a do condomínio. A minha aposentaria deve demorar uns três ou quatro meses para sair, e até lá não tenho dinheiro para pagar tudo isso”.
“Eu faço pão de mel e doces de cone. Foi minha filha de 15 anos quem teve essa ideia e começamos a vender. Mas o que a gente consegue de dinheiro é só um valor para se manter”, revelou.
Os interessados, podem procurar Ana Cristina no número 67 99198-5146. Doações podem ser feitas através da chave Pix: 82935750187.
